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Crédito: (Ralph Dominguez/MediaPunch/Getty Images)
Quincy Jones at the 24th Annual Grammy Awards at the Shrine Auditorium on February 24, 1982. (Photo by Ralph Dominguez/MediaPunch via Getty Images)
música

Morre aos 91 anos aos Quincy Jones, lendário produtor de Michael Jackson e Frank Sinatra

Um dos maiores nomes da indústria da música norte-americana morreu neste domingo (3): o empresário, arranjador e produtor Quincy Jones. Ele é reconhecido por seus trabalhos ao lado de ícones como Frank Sinatra e Michael Jackson.

“Esta noite, com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones”, disse a família, em um comunicado. A causa da morte não foi revelada. “Embora esta seja uma perda imensa para nós, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como Quincy.”

Uma de suas produções mais celebradas é o single “Thriller”, que entrou para a história não apenas por seus números estratosféricos, mas igualmente pela narrativa de terror que ainda hoje o faz ser trilha sonora de intermináveis Halloweens. “Off The Wall” (1979) e “Bad” (1987), outros sucessos aterradores de Jackson, também passaram por suas mãos.

Em 2018, Jones afirmou que o rei do pop havia “roubado canções”, além de dizer que os “Beatles eram os piores do mundo”. Mais tarde, o músico se desculpou.

Além de colaborar com gigantes do jazz como Miles Davis, Jones também foi um dos responsáveis por reunir estrelas na gravação do hit “We Are The Wold”, em 1985. Além de ser o primeiro compositor negro a assumir um cargo de grande poder em uma gravadora, a Mercury, Jones venceu, ao todo, 28 prêmios Grammy.

Nascido em Chicago, o artista teve seu interesse pela música despertado após ter encontrado, ao lado de amigos de infância, um piano abandonado em um centro comunitário. Na adolescência, começou a trabalhar com Ray Charles e a viajar ao lado de ícones como Lionel Hampton e Dizzy Gillespie.

Sua relevância, dentro de pouquíssimo tempo, o tornaria um ícone que jantava com Pablo Picasso, o Papa João Paulo II e Nelson Mandela. Do Brasil, Jones era fã do Carnaval: em 2006, chegou a desfilar pela Portela em um carro alegórico. Além disso, compôs na década de 1960 a faixa “Soul Bossa Nova”, inspirada por viagens ao país em turnê com Gillespie.

Até o momento, não há informações sobre a despedida.

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