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Motivos pelos quais Sydney Sweeney, de “Todos Menos Você”, virou a queridinha do momento
Muita gente esbarrou pela primeira vez com o trabalho de Sydney Sweeney através de “Euphoria“. No seriado, ela interpreta a intensa Cassie Howard que, ao mesmo tempo em que é vista aos olhos alheios como alguém simplesmente sedutor e de baixo nível crítico, sofre de muitos desejos e anseios diante do ambiente colegial em que está inserida.
No entanto, a trajetória dessa jovem atriz por trás das câmeras tem se mostrado não apenas longeva, como também promissora. Quer uma dica? Vale MUITO a pena conferir nos cinemas do Brasil a partir da próxima quinta-feira (24) a comédia ousada “Todos Menos Você” (Sony Pictures Brasil), em que ela brilha ao lado de Glen Powell.
Cheia de sensações, como a de encontrar o amor à primeira vista, desentender-se e, claro, conquistar o sonhado final feliz, a narrativa tem dado o que falar nas redes sociais.
Neste romance, sua personagem, Bea, tem seu caminho atravessado pelo charmoso Ben após precisar usar o banheiro de uma cafeteria que só dá a chave de acesso aos seus clientes.
Vendo o desespero da jovem, esse executivo decide ajudá-la fingindo ser seu marido. Após saírem em um encontro inesperado e passarem a noite juntos, eles decidem pôr um ponto na relação promissora — algo que o destino tratará de se encarregar rapidinho.
Não tem jeito: se hoje ela é a queridinha de todos é porque sobram motivos. Não dissemos que seu currículo era extenso? Lá em 2009, aos 12 anos, ela fez sua estreia na TV em um episódio da série “Heroes”. Enquanto engatava trabalhos de menor projeção no cinema, tudo parecia andar em harmonia já que os convites eram cada vez mais imponentes.
Foi assim que ela passou por produções como a série de drama policial “Criminal Minds” (2009), a aclamada “Grey’s Anatomy” (2014) e o filme “The Bling Ring” (2011), antes de chegar à sétima temporada de “Pretty Little Liars” (2017), na pele de Willa.
Foi sua personagem em “The Handmaid’s Tale” (2018), a enigmática Eden, no entanto, que a levou de uma vez por todas ao grande público, conferindo um maior respeito a partir das camadas de complexidade empregadas em seu enredo.
Na trama, ela dava vida a uma jovem crente na causa de Gilead e que se tornava, potencialmente, uma ameaça às demais aias que buscavam fugir de abusos. Seu papel foi fundamental para expressar como os ideais pregados por seus superiores acabaram sendo incrustados em sua mente, mesmo que, de fato, esta fosse uma vítima.
Na série “Objetos Cortantes”, mais projeção! Nesta narrativa, ela interpretou Alice, colega de quarto da protagonista Amy Adams, em uma instituição de recuperação para pessoas que se autolesionam. As duas, apesar de terem idades bem díspares, desenvolvem uma forte amizade e compartilham, entre outras coisas, seu gosto musical. O fim, sem dar spoilers, é surpreendente, mas o mais interessante é ver como a atriz constrói sua personagem, tão densa, em meio às sutilezas.
Isso pode ser considerado uma característica em geral de seu trabalho. Como Juliet Low, protagonista do filme “Noturna”, acontece algo parecido. No enredo, marcado por uma treta fortíssima entre irmãs competitivas, tudo muda a partir do encontro do diário de um colega de classe já falecido. Sua atuação é nada menos que brilhante, refletindo reviravoltas e desejos incontroláveis.
Outra atuação que merece ser lembrada, para além de seus trabalhos em “As Passageiras” (esse, coitado, não por bons motivos, visto que acabou bastante malhado pela crítica) e “Americana” (2023), é “Era Uma Vez em Hollywood”. No premiado filme de Quentin Tarantino, Sweeney vai fundo na interpretação de Dianne Lake.
Conhecida pelo apelido Snake (cobra, em português), ela foi uma das seguidores de Charles Manson e integrante ativa de sua seita, o que, cá entre nós, deve ter exigido um trabalho de pesquisa intenso da atriz.
Essa delicadeza para compor suas personagens se reflete ainda em Olivia Mossbacher, herdeira de “The White Lotus” que se propõe ser exatamente o contrário do que os pais gostariam. Apesar de ser notadamente progressista, ela vai se revelando alguém extremamente dual a partir de atitudes que não condizem com aquilo que defende, seja ao tratar seus amigos ou mesmo hóspedes com ares de superioridade.
Olivia também lança luz sobre o racismo estrutural e a futilidade do mundo moderno ao aparecer sempre acompanhada por uma amiga negra, que trata como objeto, e livros, que, no fim das contas, ela nunca lê.
Toda essa trajetória ascendente não poderia terminar de outro jeito se não com uma belíssima indicação ao Emmy Awards, em 2022. Os trabalhos mais recentes que citamos, “Euphoria” e “The White Lotus”, renderam a ela duas nomeações nas categorias Melhor Atriz Coadjuvante de Série Dramática e Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme, respectivamente.
Emocionada, Sweeney ligou para a mãe na mesma manhã em que a lista foi divulgada e fez questão de celebrar com ela esse momento especial, marcado por “altos e baixos”. Nunca é tão simples quanto parece, mas a recompensa pode ser inesquecível.
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Além de citar grandes trabalhos da atriz no cinema, gostaríamos de lembrar de alguns outros projetos que ela fez, veja só, na música!
Sydney Sweeney, com toda sua beleza e sensibilidade, acabou sendo a estrela de dois videoclipes. Além de aparecer em “Graveyeard”, da popstar Halsey, ela também foi convidada por ninguém mais, ninguém menos que os Rolling Stones a assumir a narrativa de “Angry”.
A faixa que integra o disco “Hackney Diamonds” (o mesmo que tem na tracklist “The Sweet Sound of Heaven”, com Lady Gaga) e representou, a partir desse registro audiovisual, mais uma prova do talento da atriz sendo reconhecido entre seus pares na indústria, além de mostrar um olhar atento da banda para os nomes de maior destaque desta geração.
Podemos falar? A diva promete entregar ainda mais mimos e nós, claro, estaremos aqui para aplaudi-la! Está previsto em sua agenda, ainda em 2024, o lançamento de uma produção de terror.
O longa “Imaculada” apresentará ao público a misteriosa Cecilia. Essa mulher devota ascende no convento italiano em que vive, convencida de sua tranquilidade. O que ela não espera é que o local, marcado por bons ares e aparentes companhias, está cercado por questões malignas.
Por ora, vá preparando o psicológico com algo bem leve e perfeito para deixar o coração quentinho. Vale ressaltar: “Todos Menos Você” estreia nesta quinta-feira (25), em todos os cinemas do Brasil! Você não vai querer ficar de fora, né?