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Shakira aceita pagar multa de R$ 39 milhões para evitar prisão e julgamento na Espanha
A DEUDA EN LA HACIENDA? Foi paga!
Em um julgamento que, a princípio, duraria pelo menos duas semanas, a cantora colombiana Shakira decidiu aceitar uma proposta de acordo feita pelo Ministério Público espanhol, reconhecendo as acusações de fraude fiscal que vinham sendo feitas a seu respeito.
A sentença foi lida nesta manhã de segunda-feira (20), em Barcelona, na Espanha, onde passou parte dos últimos 11 anos em virtude do casamento que tinha com o jogador Gerard Piqué.
Com a reviravolta, ela teve os 8 anos de prisão propostos pelo fisco reduzidos e foi condenada a apenas três (que não vai cumprir), além do pagamento de uma multa de R$ 39 milhões (7,3 € milhões de euros, no valor original).
Uma vez que se estabelece no país, Shakira precisaria pagar impostos — o que não teria sido feito. Ela nega que soubesse como suas finanças vinham sendo conduzidas durante o período e defendeu que passou a maior parte dos anos fora da Espanha, em virtude da carreira.
Atualmente, Shakira mora em Miami com os dois filhos, Milan e Sasha, além dos pais, William e Nidia.
Estavam previstas para o julgamento a presença de 117 testemunhas, entre as quais prestadores de serviço e profissionais que trabalhavam com a cantora durante os anos em que esteve na capital catalã, além de figuras como o CEO da gravadora Sony Music, Afo Verde, e seu ex-marido, o publicitário e empresário argentino Antonio de la Rúa.
Em nota, divulgada pelo jornal El País, Shakira afirmou que a necessidade de evitar a exposição pública e minimizar o risco de prisão foi o que a levou a aceitar o pacto.
“Tenho que escolher minhas batalhas e a mais importante agora é fazer de tudo para que os meus filhos vivam uma vida plena, além de focar no que é realmente importante: vê-los crescer e passar um tempo com eles, sem submetê-los à angústia de ver sua mãe em um julgamento penal com o desgaste que isso pressupões”, disse.
“Eu me sentia pronta para enfrentar um julgamento e defender minha inocência. Meus advogados estavam convencidos de que teríamos uma vitória. Eu tinha duas opções: seguir lutando até o fim, hipotecando minha tranquilidade e a dos meus filhos, deixar de fazer música, álbuns e turnês, sem poder aproveitar a minha carreira e as coisas que gosto, ou fazer esse acordo e encerrar este capítulo da minha vida, deixando-o para trás. Não é uma vitória ganhar se o preço disso é ter anos da sua vida roubados. Para mim, hoje, ganhar é recuperar o meu tempo”.