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The Town: Matuê faz show quente, homenageia avó e mostra (mais uma vez) ser voz de uma geração

música
Foto: Felipe Vieira @Fredinhonml
Foto: Felipe Vieira @Fredinhonml

Principal voz do trap nacional, Matuê abriu os trabalhos no palco The One, da primeira edição do The Town, que acontece desde sábado (2) no Autódromo de Interlagos.

A apresentação do rapper nordestino atrasou mais de 30 minutos, mas não esmoreceu o público que o aguardava com ansiedade. “Terceiro show dele que vejo dele, e o terceiro com atraso. Mas eu amo”, disse uma fã.

Com pose de popstar, trocas de looks e com estrutura no palco que lembrou vagamente o show que Travis Scott trouxe ao Brasil na primeira edição do Primavera Sound, ‘Tuêzin” — como é chamado pelo séquito de fãs — fez show quente embaixo de um sol de 30 graus e céu limpo com hits cadenciados e sem tempo para descanso.

“Conexões de Mafia” (com Tuê cantando a parte de Rich The Kid, em inglês), “Boomzim” do álbum homônimo de 2017. “Essa é pra quem estava desde o começo”, disse. “De Peça em Peça”, com um xiado que atrapalhou a musica e cobriu a voz dele.

Matuê trocou de look enquanto o público ouvia mais uma interlude da vó do artista, Rúbia Brasileiro, emulada em IA, que exaltou talentos de Fortaleza, terra natal do rapper. Ele volta ao palco para a sequência “Antes”, o grande hit “Máquina do Tempo”, do álbum estrondoso homônimo lançado na pandemia de Covid-19, “Mantém” e aquela que todo mundo vibra e canta alto, “Kenny G”.

“É uma grande responsabilidade [trazer imagens e áudios da avó]. Ela foi uma grande mulher. Ela era escritora, poeta, fazia um trabalho incrível como palestrante. Falava sobre mulher moderna muito à frente do tempo dela. Ela já falava do papel da mulher como líder. Era uma pessoa especial e fiquei feliz de fazer essa homenagem”, disse o rapper, em coletiva com a imprensa pós show.

“Anos Luz”, grande sucesso de 2017, e “A Morre do Autotune” ganharam novo arranjo ao vivo com a ajuda de uma guitarra, que o próprio rapper empunhou — com direito a solo a la rockstar no fim da primeira.

“Olha onde eu cheguei rapaziada. Sempre sonhei com isso, desde quando eu comecei a aprender musica quqndo criança. É um prazer enorme estar aqui”, disse ele, emocionado, antes de cantar “Quem Manda É A 30”.

Mais um interlude com a vó do artista dando conselhos a ele tomou conta do palco antes do final uníssono do artista e dos fãs com as faixas “Quer Voar”, “Vampiro”, música com WIU e Teto, e “777-666”.

Rapper, mais uma vez, afirmou ser um dos dias mais lindos de sua vida e agradeceu a vida pelo dia de sol após a chuva torrencial que assolou o primeiro dia de evento. Com letras hedonistas, Matuê extrapola o alcance da música e rege uma geração como uma das principais vozes — que é fã do artista, do ritmo e do lifestyle.

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