Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

Isis Valverde vive Ângela Diniz em "Angela" (Foto/Divulgação: Downtown Filmes)
cinema

“Angela”, filme com Isis Valverde sobre assassinato brutal, é adiado

A espera pelo filme “Angela” aumentou. A Downtown Filmes revelou, nesta segunda-feira (28), que a estreia do suspense, protagonizado por Isis Valverde, deve chegar as telonas no dia 7 de setembro. A data prevista de estreia estava marcada originalmente para 31 de agosto.

A produção nacional mostra os últimos meses de vida da socialite Ângela Diniz, conhecida como “A Pantera de Minas”, e as consequências de sua conturbada relação amorosa com o empresário Raul “Doca” Street, que será interpretado por Gabriel Braga Nunes (“Em Família”).

O roteiro fica por Duda de Almeida (“Sintonia“) e direção por Hugo Prata (“Elis”). Já Bianca Bin, Emílio Orciollo Netto, Chris Couto, Gustavo Machado, Carolina Manica e Alice Carvalho completam o elenco.

Confira o trailer:

Depois de uma tumultuada separação e de ter que ceder a guarda de seus três filhos, Ângela Diniz conhece Doca Street e acredita ter encontrado alguém que ama seu espírito livre tanto quanto ela. A atração avassaladora faz o casal largar tudo e viver o sonho de reconstruir suas vidas regadas à paixão na casa de praia.

Mas a rotina tranquila rapidamente se transforma quando Doca começa a se mostrar um homem agressivo, violento e controlador. A relação declina para o abuso e a violência, dando origem a um dos casos de assassinato mais famosos de todos os tempos no Brasil.

Relembre o caso:

Ângela Diniz viveu entre 1944 e 1976. A socialite foi assassinada por Doca Street em sua casa na Praia dos Ossos, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Inicialmente, ela foi culpabilizada e o crime deu lugar a debates sobre moral sexual. O Julgamento do seu assassinato, inclusive, é considerado um marco no feminismo brasileiro.

Doca Street foi condenado a apenas dois anos de prisão, alegando legítima defesa da honra. Em outras palavras, ele culpava a vítima por sua atitude, o que deu origem a um protesto feminista que levou a um novo julgamento. Doca, enfim, pegou quinze anos de prisão.

Em 2020, uma pesquisa feita por Branca Vianna para a Rádio Novelo deu origem ao podcast ‘Praia dos Ossos’, que foi um sucesso de audiência.

Ouça:

voltando pra home