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Foto: Reprodução
música

Aurora se pronuncia após acusações contra baterista por suposto símbolo racista: “Profundamente triste”

A cantora Aurora veio a público nesta terça-feira (28) para comentar as acusações que seu baterista, Sigmund Vestrheim, teria feito um sinal racista durante os minutos finais de sua apresentação no festival Lollapalooza Brasil, no domingo (26).

Em vídeos que circulam da transmissão ao vivo, Vestrheim aparece com os dedos levantados e um círculo feito com o indicador e o polegar. O símbolo remeteria às letras “W” e “P”, as primeiras da expressão “white power” (poder branco, em tradução literal para o português).

Fãs da cantora também vasculharam o perfil do músico no Instagram e encheram os comentários com emojis de vômito. Foram encontradas ainda ilustrações que continham símbolos nazistas como a suástica e a sequência numérica “777”, atribuída a Javé (Deus em hebraico).

“Estou profundamente triste por causa dos eventos recentes que se propagaram na internet envolvendo meu baterista, Sigmund. Não tinha pensado que seria necessário publicar uma carta como esta, por ser óbvio que não apoio qualquer ideologia de extrema direita”, escreveu em uma sequência de Instagram Stories.

“Não há outra forma de viver a vida a não ser em nome do amor e da justiça. Eu NÃO apoio qualquer idealogia que transmita qualquer forma de ódio. Então, deixe-me dizer em alto e bom som: não, Sigmund definitivamente não é um apoiador dessas opiniões. Seus valores são justamente o oposto. Ele é uma das pessoas mais doces e legais que conheci. A internet é ótima em distorcer informações e espalhá-las de forma imprudente sem ter certeza de sua veracidade exposta. Neste mundo nós temos muito trabalho a fazer. Temos visto muita dor ao longo de nossa história. É importante lembrar a escuridão do nosso passado tanto quanto olhar pra frente. Então temos certeza de que os eventos obscuros do passado não serão repetidos. Ao longo da minha carreira eu sempre vivi e lutei em nome da doçura, do respeito, da equidade e da justiça. O racismo tem que morrer, o nazismo tem que morrer, o ódio tem que morrer. E o amor prevalece. Mas devemos expor ódio a partir de sua fonte verdadeira, portanto me entristece ver tanta energia gasta em acusações equivocadas. Nada mudou. Tanto eu, quanto minha banda temos os mesmos valores que sempre tivemos. E isso nunca vai mudar, vou continuar falando sobre a importância do poder de amar. Até que vivamos neste mundo, todos merecemos. Um mundo com amor para todos”.

Sigmund Vestrheim não comentou as acusações.

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