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Foto: Divulgação/HBO Max
Foto: Divulgação/HBO Max
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“The Last Of Us”: showrunners explicam as mudanças na história de Bill e Frank

[ALERTA SPOILER]

Na noite deste domingo (29), foi ao ar pela HBO Max o terceiro episódio de “The Last Of Us”, que emocionou alguns fãs com a mudança na história de Bill e Frank, a mais brusca em relação à trama original do game até o momento. Em entrevista ao IGN, os showrunner Craig Mazin e Neil Druckmann explicaram a decisão.

Na série o casal assumido compartilha a vida durante os acontecimentos mundo afora e acabam por encerrar a vida de maneira conjunta, após Frank se debilitar por conta de uma doença. Enquanto isso, no jogo, Bill encontra o corpo do “parceiro” Frank, que escolhe não se transformar, ao lado de uma carta, que diz:

“Eu duvido que você irá encontrar esta carta pois sempre teve medo de vir a esta parte da cidade, mas, se por algum motivo você veio, eu odiava a sua coragem. Eu me cansei desta cidade de merda e da sua atitude de que tudo deve ser do seu jeito. Eu quero mais vida que isso e você não conseguia entender isso. E sobre aquela bateria estúpida que você vivia reclamando, eu consegui. Mas acho que você estava certo. Tentar sair desta cidade acabaria me matando, mas é melhor que viver mais um dia com você. Boa sorte.”

Ao decidir como lidar com a situação na adaptação, Druckmann diz: “Quando chegamos a esta parte da temporada, Craig levantou um ponto realmente interessante que é… o que você tem a perder? Era como: e se mostrássemos a eles o que você poderia ganhar?”

“Mas, de certa forma, também é um sinal de alerta para Joel, especialmente após perder Tess no final do [Episódio 2]. No programa de TV, poderíamos deixar a perspectiva de nosso personagem principal, que no jogo estamos muito aderidos puramente a Joel ou puramente Ellie. Aqui, pudemos ver o que aconteceu com Bill durante a pandemia. E então como foi conhecer Frank e se apaixonar por Frank e envelhecer com Frank, e então o ciclo completo de amar e viver junto com alguém e experimentar a perda, mas a perda é tingida com a felicidade de ter vivido uma vida plena e cheia de amor.”

“Acho que é um final feliz”, completa Mazin. “Acho que tendemos a ver a morte como um fracasso, principalmente quando você está falando sobre jogar um videogame. É literalmente um fracasso. E para o nosso programa até agora, houve alguns momentos brutais em que Joel falhou ou pelo menos percebeu que ele falhou: ele falhou com sua filha, ele falhou com Tess e certamente está sentindo esse peso tanto no início quanto no final deste episódio.”

“Estou particularmente feliz com a maneira como Bill conseguiu inspirar Joel a levar Ellie para o oeste”, continuou Mazin. “Ele deu a Joel esta instrução póstuma de que ‘homens como você e eu’ estão aqui por uma razão, para proteger as pessoas que amamos, e que Deus ajude qualquer filho da puta que estiver em nosso caminho. ‘Não trabalho com Tess, mas agora o que devo fazer? Deixar de ser quem eu sou? É por isso que estou legitimamente aqui.’ E então é o final feliz e a compreensão de Bill de quem ele era como ser humano que inspira Joel a fazer a coisa certa aqui. A questão é se isso sempre inspirará Joel a fazer a coisa certa? Teremos que esperar e veja.”

“The Last Of Us” na HBO Max

Ambientada em 20 anos após a destruição da civilização moderna, em uma sociedade dominada por zumbis, a trama é centrada no relacionamento entre Joel, um contrabandista da nova realidade, e Ellie, uma adolescente que pode ser o antídoto para a cura de uma doença mortal.

O roteiro é assinado por Craig Mazin e, além de Pedro Pascal e Bella Ramsey, a nova produção ainda reúne um elenco formado por Gabriel Luna, Merle Dandridge, Nico Parker, Murray Bartlett, Con O’Neill, Anna Torv e Jeffrey Pierce.

Com uma segunda temporada confirmada pela plataforma de streaming, os episódios são lançados semanalmente, aos domingos, pela HBO Max. Veja o teaser do próximo episódio:

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