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Reprodução / YouTube
música

Tove Lo tenta fugir de si mesma no clipe de “Grapefruit”; assista

Como prometido, Tove Lo lançou nesta quarta-feira (12) a faixa “Grapefruit”, quinto single do disco “Dirt Femme”, que chega às plataformas digitais nesta sexta (14). A canção vem logo após “2 die 4”, “No One Dies From Love”, “True Romance” e “How Long”.

Mergulhando de volta em antigas questões relacionadas ao seu corpo, a sueca canta sobre não se sentir bem consigo mesma enquanto tenta se libertar da prisão em que ela se colocou. 

“Contando enquanto eu abro a torneira / Estou de joelhos / Sufocando em minhas mãos a noite toda / No meu sono / Contando todas as calorias / Agora levante-os / Positividade corporal / Me ajude / Os cisnes do balé / Sua pele e seus ossos, não sou eu / Eu morreria pelo meu amor, porém, quebre / Quebre até eu murchar / O que eu vejo não sou eu”, diz a composição. 

Com direção de Lisette Donkersloot, o clipe intercala cenas de Tove Lo dançando, como se em uma batalha interna, em um apartamento abandonado e em uma sala acolchoada – que, pouco a pouco, se transforma em uma grande prisão de pele machucada. 

Assista: 

E em suas redes sociais e na descrição do vídeo, a cantora compartilhou um depoimento destrinchando “Grapufruit”. No texto, ela explica que, apesar de não sofrer mais com seus “problemas corporais” há algum tempo, somente agora ela conseguiu transmitir essas questões, que a acompanharam durante grande parte de sua adolescência, em sua música. 

Leia na íntegra: 

“Eu tentei escrever essa música por mais de 10 anos. Eu sei que não falei muito sobre isso em entrevistas ou mesmo na minha música, que é o meu lugar mais honesto. Acho que tive que encontrar a maneira certa de compartilhar os sentimentos e o círculo vicioso de comportamentos em que estava presa. Estou livre da minha disfunção sexual e dos meus problemas corporais há muito tempo, mas eles ocuparam muito da minha adolescência. Não sei por que escrevi essa música agora. Talvez os 2 anos de quietude tenham trazido lembranças, talvez eu precisasse de todo esse tempo que estive livre para poder olhar para trás sem sentir dor. Um dos muitos sentimentos de que me lembro é a necessidade de rastejar para fora da minha própria pele. Eu me senti tão presa em um corpo que eu odiava. Eu queria um vídeo que retratasse isso, e Lisette e Toogie sabiam exatamente como criar isso comigo. Honestamente, foi muito difícil me colocar de volta naquele espaço, mas era necessário para mim. Vou deixar a música falar por si só agora.”

(Arte/PapelPop)

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