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Coruja BC1 apresenta contradições da sociedade moderna em “Brasil Futurista”, novo disco
“Brasil Futurista”, terceiro álbum de Coruja BC1, já está disponível nas plataformas digitais. Lançado na última quarta-feira (17), o registro do rapper apresenta uma leitura das contradições da sociedade moderna através da arte.
Com treze canções, o projeto produzido por Theo Zagrae reúne participações de Margareth Menezes e Jonathan Ferr, Larissa Luz, Lúcio Maia, RDD, Jair Oliveira, Ed City, Lino Krizz e Anchietx. Um videoclipe da faixa-título acompanha o lançamento que acontece através da MangoLab com distribuição da Believe.
O registro audiovisual apresenta uma lúdica e impactante crítica ao período vivido hoje no país. Confira:
Com o projeto, o cantor e compositor nascido em Osasco (SP) quer mostrar o quanto a favela e o povo trabalhador ainda são excluídos do debate político. “Quero impactar as pessoas com a musicalidade brasileira, e mostrar um rap com cara de Brasil pro mundo. Quero que cause debates e reflexões, que considero de suma importância neste cenário sócio-político em que vivemos”, almeja o artista.
A escolha do nome, traz uma boa dose de ironia – marca já registrada na trajetória de Coruja – e sintetiza o projeto. “É para abrir uma discussão sobre o futuro. A todo momento nosso país vive uma sensação de amor não correspondido e total abandono. É isso que o povo brasileiro sente na pele, ainda mais nesse tempo de desgoverno e de normalização do absurdo”, opina.
“Fiz ele inspirado em grandes álbuns do nosso cancioneiro. Mesclei samba, samba rock, maracatu, ijexá, balanço e candomblé com ritmos que fazem parte da minha formação como o rap, soul music, funk e jazz”, explica
Agora é sem volta 🔱⚔️
13 faixas no dia 17
🔥🤡🔥 pic.twitter.com/Aa0VhCk2yS
— Coruja BC1 – Ouça Brasil Futurista (@corujabc1) November 15, 2021
“A capa e o clipe trazem a reflexão de como o povo preto, pobre e periférico está abandonado em suas dores, entregue a uma burguesia majoritariamente preconceituosa e egoísta. E ainda entregue à uma outra parte que tem fetiche com nossas dores e nos silencia ainda mais quando usurpa de nossas lutas pra se autopromover, impedindo que o povo chegue ao poder”, analisa.
Ouça “Brasil Futurista” nas plataformas digitais.