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Uma conversa com o ator Tony Hale sobre “A Misteriosa Sociedade Benedict”, nova série original do Disney Plus

Pensa em uma aventura que desafia constantemente a inteligência emocional e técnica de seus personagens – em sua maioria crianças –, que questionam o tempo todo situações intelectualmente maduras o suficiente para até a cabeça de quem vos escreve doer? Pois bem, agora imagine todo esse enigma traduzido visualmente num universo colorido no estilo Wes Anderson… Imaginou?! Sejam bem-vindos ao mundo de “A Misteriosa Sociedade Benedict”, a nova série original do Disney Plus! Uma fantasia cativante e complicada (no melhor sentido) que é baseada na premiada série de livros homônima do escritor norte-americano Trenton Lee Stewart. 

 

A trilogia “A Misteriosa Sociedade Benedict” conta a história de quatro crianças solitárias e tímidas em que cada uma delas possui um dom único e especial. E não tem nada de poderes mágicos absurdos não, viu?! O poder se encontra na forma mais humana possível: através da empatia e muita (mas muita) inteligência. O grande objetivo? Salvar o mundo de uma crise global conhecida como Emergência. Foi em meio de toda essa aventura e mensagens importantes, que os livros ganharam uma adaptação em forma de 8 episódios para o Disney Plus.  Confira o trailer oficial abaixo: 

Não tivemos apenas a oportunidade de assistir (e amar) os três primeiros episódios antes do lançamento da série – que acontece nesta sexta-feira (25) –, mas também conversamos com o ator Tony Hale (Arrested Development,  Veep) que nos contou tudo sobre como foi a experiência de se transformar no peculiar Sr. Benedict. 

 

Confira a entrevista na íntegra abaixo: 

 

PP: Tenho que começar dizendo que não esperava amar a série o tanto que amei! Foi uma delícia assistir aos três primeiros episódios! A série se mostrou muito divertida, esperta e animada em pouco tempo! Me senti um pouco burra, não vou mentir! Aquelas crianças são inteligentes demais! 

Tony: Somos dois [risos]! 

PP: Quero saber: foi tão legal pra você gravar quanto foi pra mim assistir ao resultado final? 

Tony: Realmente foi! Eu topei fazer a série porque quando li sobre o projeto fiquei muito interessado e [SPOILER ALERT] amei a ideia de poder fazer o papel de gêmeos! [SPOILER ALERT]  Aí a pandemia aconteceu e fiquei mais apaixonado ainda! Porque além da diversão, a história começa nesta crise global – algo que todos nós podemos nos identificar – com muito medo e ansiedade envolvido e cabe a essas crianças encontrarem os meios para enfrentar isso! E as crianças não tem super poderes malucos, elas enfrentam esse mundo através da bondade e praticando empatia, algo que hoje em dia são mega super poderes – principalmente com tudo o que estamos vivendo! Então pra mim rolou esse propósito extra que desencadeou nesse significado maior pra mim… E sobre de fato gravar a série: foi complicado porque gravamos durante a pandemia o que nos obrigou a ficarmos durante 5 meses longe de nossas famílias, mas acreditamos tanto no conteúdo que estava sendo desenvolvido que ficamos forte! 

PP: Bem como você disse, as mensagens que a série trás são tão honestas, importantes e maduras – algo até que comum para livros infantis, né? Às vezes parece que as frases mais adultas não estão tão escondidas por lá [risos]… 

Tony: Com certeza! 

 

PP: Mas o que mais me chamou atenção e o que eu mais gostei de tudo foi definitivamente o design de produção e toda a direção de arte! 

Tony: Ugh! Sim! 

PP: É tão revigorante ver essas escolhas coloridas típicas de um universo Wes Anderson para um conteúdo infantil… Especialmente numa série! Porque a sensação que eu tive era que eu estava assistindo algo com a qualidade de um filme dividido em episódios – o que eu considero um baita elogio, tá?! [Risos] Queria saber se vocês gravaram a série como um filme ou não!

Tony: Eu estou tão grato que você comentou sobre isso! Porque assim, atores são um pequeno pedaço do processo para deixar a torta pronta! No processo tem os figurinistas, pessoal de design de produção, iluminação, cabelo, maquiagem, acessórios… Quero dizer! É gente pra caramba! Tantos artistas que se empenham por uma única visão! Poder fazer parte do resultado de todos esses esforços – desde estar no escritório aconchegante e bagunçado do Sr. Benedict até usar o seu figurino –, você não tem escolha a não ser realmente entrar no personagem! O horizonte que foi pintado, o jeito que ele foi pintado, conta uma história tão poderosa pra mim que… De verdade, fico muito grato que você perguntou sobre isso! Obrigado! 

PP: Sem problemas! A fotografia da série é linda demais pra eu não falar sobre! 

 

 

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PP: [Risos] Exatamente! Precisamos falar também sobre as crianças na série que são absolutamente incríveis – como atores e personagens! Eles têm uma coisa em comum que é: ou são órfãos ou indesejados por seus pais, e aproveitando que essa é uma série da Disney+, pensei em te perguntarqual personagem também órfão da Disney, você escolheria para ter na sociedade secreta e por quê? 

Tony: Que pergunta boa… Puts, eu não consigo lembrar de nenhum! 

PP: Tenho uma lista com alguns nomes aqui pra te ajudar: temos a Elsa e Anna de Frozen, Cinderela, Bambi, Simba em O Rei Leão, Lilo & Stitch, Mowgli, Todd em A Raposa e o Cão de Caça, Branca de Neve, Quasimodo em O Corcunda de Notre Dame , Nemo, Tarzan e Koda em Irmão Urso.

Tony: [Risos] Meu Deus! São tantos que a gente até esquece o quão padrão esse tema é pra Disney! Mas olha, eu só queria dizer que a cena de “Você Quer Brincar Na Neve” em que a Anna fica chamando a Elsa para brincar é uma das mais tristes da Disney na minha opinião! 

PP: É difícil de assistir mesmo [risos]!

Tony: Mas eu amo Bambi então o escolheria! Acho que a sociedade secreta poderia usar um animal de estimação! 

 

PP: Esta é a primeira adaptação dos livros e é uma bem grande, né? Você se sentiu pressionado em ser um dos rostos a levar o livro para as telas, principalmente porque agora é um projeto da Disney, ou não, estava tranquilo?

Tony: Eu acho que nunca estou tranquilo [risos]! Mas a coisa legal é que teve pressão mas honestamente, tinha tanto caos acontecendo no mundo com a pandemia que fazer parte dessa série foi uma ótima válvula de escape para eu me permitir ter foco. O Benedict foi meio que a minha paz no meio do caos! No final do dia eu senti mais gratidão pelo projeto do que pressão, o que eu considero extremamente positivo. 

 

PP: Você comentou no início da nossa conversa sobre como a mensagem de empatia é o que te marca da série e eu tenho que concordar porque foi um momento tão lindo no episódio que, depois de só ter acesso de assistir mais 2, eu fiquei com vontade de saber se tem outra mensagem importante que você acredita que a série transmite e que você leva pra vida. 

Tony: A mensagem de empatia é com certeza uma das grandes e acho que especialmente nos dias de hoje é muito fácil categorizar as pessoas antes de tomar o tempo para conhecê-las e assim, entendê-las. Todo mundo tem uma história, todo mundo passou por alguma coisa. Eu amo que você acompanha isso através do desenvolvimento dos personagens como consumidor da série, entende? É um exercício que eu mesmo muitas vezes deixo de praticar! Então eu amo como isso se desdobra ao longo dos episódios.

PP: Estou muito animada para ver como tudo acontece ao longo da série, de verdade! 

Tony: É muito encorajador ouvir isso! Obrigada pelas palavras !

 

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PP: Mas é claro! E Tony, para a minha última pergunta gostaria que você descrevesse “A Misteriosa Sociedade Benedict” em três palavras! 

Tony: Quanta pergunta boa [risos]! Vamos lá, eu não vou te dar 3 palavras soltas, mas sim uma frase com três palavras: Você. É. Importante. 

 

Com novos episódios todas as sextas-feiras, “A Misteriosa Sociedade Benedict” estreia nesta sexta-feira, 25 de junho, só no Disney Plus

 

 

 

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