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Vitin fala ao Papelpop sobre clipe de “O Problema É Que Cê Sabe”, que o Onze:20 acaba de lançar
Conhecida por hits como “Meu Lugar” e “Pra Você”, a banda Onze:20 está com música nova. Intitulada “O Problema É Que Cê Sabe”, a faixa foi lançada no início do mês com uma pegada mais pop sem deixar de lado as raízes da banda no reggae.
Na canção, que ganhou um clipe nesta terça-feira (21), o grupo celebra o amor não correspondido. O vocalista Vitin canta: “E você só dá moral pro que você não pode ter/ O problema é que cê sabe o quanto eu gosto de você/ Até porque eu não faço questão de esconder”.
Confira!
Para saber mais sobre a nova música, batemos um papo com o Vitin pelo Zoom. Na conversa, também falamos sobre signos, a sonoridade mais pop que o Onze:20 vem adquirindo e a gravação do clipe de “O Problema É Que Cê Sabe”.
Bora ler a entrevista?
Papelpop: Como surgiu a música “O Problema É Que Cê Sabe”?
Vitin: Essa música veio para mim de um jeito muito inusitado e inesperado. Um dia eu estava no Instagram e o Tibi, um amigo meu do Rio de Janeiro que era tecladista da banda Jamz, tinha postado um IGTV de uma música dele chamada “Linda”. Eu elogiei a música e ele falou: “Irmão, vou te chamar no zap! E, quando me chamou, ele foi me mostrando as músicas que estava para gravar para poder dar continuidade na carreira dele como cantor solo. Nisso, ele me mandou “O Problema É Que Cê Sabe”. Assim que eu a ouvi, esqueci todas as outras músicas que ele tinha mandado e comecei a dar play insistentemente nessa. Na mesma hora, sem perguntar para ele, comecei a passar para a galera da banda tipo: “Ó, galera, se liga nesse som. O que vocês acham?”. E a galera foi voltando: “Caraca! Esse som é demais, que som bonito!”. E eu falei: “Tibi, deixa eu te falar uma parada, amigo. Eu nem sei por onde começar, mas queria perguntar como faço para gravar ‘O Problema É Que Cê Sabe’”. Foram vários dias de negociação, porque nós somos muito amigos, sabe? E acredito que essa música tenha aproximado ainda mais eu e o Tibi. Estamos muito felizes com o resultado.
Achei curioso que essa nova faixa celebra o amor mesmo que não seja correspondido. Pode falar sobre isso?
O que é o amor, né? Pô, uma declaração é feita só para quem nos ama de volta? É só quando é recíproco? Às vezes, a gente esquece que o amor é vivido de ambas as formas, de milhões de jeitos. Então essa música vem falar sobre esse amor diferente, não correspondido, que é paciente, que sabe de todas as diferenças entre os dois, mas “pô, vamo apostar, né?”. É aquele negócio do: “Mas a gente vai morrer do ‘e se’?”.
A letra também fala um pouco sobre signos. Vocês entendem do assunto?
Eu entendo mais ou menos o que leio sobre o meu. Não entendo muito, mas acredito em signos porque sou um cara que tem um interesse muito grande pela área espiritual, essa parte cósmica, essa parte zodíaca da nossa vida. São aquelas perguntas: “Somos ditados pelo que? Essas vozes que falam na nossa cabeça são o que? A consciência é o signo? Essa consciência é influenciada pelo que?”. Então, por respeitar tudo e não duvidar de nada na face da Terra, eu acredito em signos.
Você é taurino, né? Como acha que seu signo afeta ou se manifesta no trabalho do Onze:20?
Eu acredito que dá para fazer essa relação porque, no meio disso tudo, sou Victor Hugo ainda. É tipo… o meu jeito de escrever. Acredito que eu seja muito simples e acho que consigo passar isso nas linhas que escrevo. Tem também o romantismo e a sensualidade do taurino. Eu tento passar um pouco de cada coisa.
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Desde o disco “[C]Alma”, a banda Onze:20 tem ganhado uma sonoridade mais pop. E isso está presente no último lançamento. Fiquei curiosa para saber mais sobre as referências de vocês…
Nós escutamos de tudo, né? Costumamos dizer que somos um bando de roqueiro que gosta de tocar raggae. Essa é a nossa máxima. Às vezes, no camarim, toca um Justin Bieber. Logo depois, eu continuo tocando “Catch a Fire”… Enfim, são muitas coisas que acabamos escutando e isso nos influencia porque o Onze:20 decidiu fazer música boa. Em cima do rock e do reggae, a gente vai fazer tudo o que for bom!
Pode adiantar algo sobre o clipe de “O Problema É Que Cê Sabe”? Como é a experiência de produzir um clipe na quarentena?
Estamos mexendo muito com coisas zodíacas e cósmicas no clipe. Não sou ator, mas acho que a galera vai me ver tentando fazer algo do tipo. E lançar uma música no meio de tudo isso que estamos vivendo já é uma tarefa difícil. Gravar um clipe para que essa música seja lançada é mais difícil ainda. Aí, quando falamos sobre gravar um clipe, como vamos fazer? Precisamos de um galpão para não concentrar todo mundo no mesmo espaço e seguir as normas [de segurança] porque realmente temos que dar continuidade nesse trabalho. Em todos os locais, tinha álcool em gel. Foi um jeito muito diferente de fazer, sabe? Fiquei um pouco assustado com o “novo normal”, se é que a gente pode chamar isso de novo normal, né? Mas tem sido uma experiência chocante.
Para as pessoas que só ouviram os maiores hits de vocês – que tocaram um monte nas rádios, tipo “Pra Você” – o que vocês gostariam que elas soubessem sobre o som da banda?
Que é bom para car**lho (risos)! É só dar uma chance. Acho que tanta coisa acontece no mundo, tanto som novo chega, aí ficar falando “só quero escutar funk, só quero escutar sertanejo” não dá. Quando tiverem um tempo, deem uma ouvida no onze20.com.br. É bom! Eu garanto! Leva a gente para a casa também!