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Dan Reynolds fala sobre discurso político na música: “É importante dar voz a comunidades marginalizadas”
A gente sabe que Dan Reynolds, líder do Imagine Dragons, é um advogado e tanto das causas sociais – especialmente em se tratando daquelas que dizem respeito a grupos considerados minoria.
Na edição deste ano do Billboard Music Awards, por exemplo, o cantor subiu ao palco para receber o prêmio de Top Rock Artist e aproveitou pra fazer um discurso em que criticava a legislação norte-americana. Segundo ele, 34 dos 50 estados do país seguem sem leis capazes de banir este tipo de prática.
.@Imaginedragons take home this year's #BBMAs Top Rock Artist! 🤘 pic.twitter.com/Zwnfh2nHme
— Billboard Music Awards (@BBMAs) May 2, 2019
Em entrevista à NME nesta segunda-feira (3), o cantor foi questionado sobre sua postura na ocasião, ressaltando a necessidade de bandas e artistas se posicionarem em favor de comunidades marginalizadas. Para ele, em virtude de sua visibilidade, estes podem contribuir com mais efetividade para uma mudança.
“Estejam eles ou não no Billboard Music Awards, todos nós precisamos levantar nossas vozes”
Com vários estados permitindo que centros de terapia de conversão sigam funcionando e leis favoráveis à proibição do aborto estejam em vigor, Reynolds disse perceber uma espécie de guerra pelas liberdades individuais.
“Parece que há uma guerra rolando por aí há anos”.
Na ocasião, o artista também foi questionado sobre sobre seu trabalho em “Tim”, primeiro álbum póstumo do DJ Avicii, falecido em 2018.
Após colaborar na faixa “Heart Upon My Sleeve”, Reynolds falou sobre toda a carga emocional envolta no projeto, bem como o significado de sua contribuição, enxergada como uma forma de reconhecer a grandiosidade do trabalho do colega.
“É uma coisa muito bonita, mas também é algo triste completar aquela canção. É uma grande causa e uma ótima forma de celebrar Tim”.
“Tim”, vale lembrar, chega às prateleiras no próximo dia 06 de junho.