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Magnífica na capa da Vanity Fair, Emma Watson conta que já pensou em desistir de atuar

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Gente, uma confissão: não temos mais adjetivos pra dizer o quanto a gente ama a Emma Watson. Ela é um tiro atrás do outro. E o mais recente nos atingiu nesta terça-feira (28): a estrela de “A Bela e a Fera” está na capa da Vanity Fair de março. E está magnífica – como sempre!

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Apesar de sempre se referir à Hermione como uma “loteria” que ela ganhou, Emma contou que quase desistiu de atuar em 2009 (ano de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”), de tão assustada que estava com a fama que o filme lhe trouxe. Foi nessa época que ela se matriculou na Brown University.

“Eu estava achando que esse negócio de fama era um caminho sem volta. Me perguntava se isso era algo do qual eu conseguiria sair facilmente se quisesse”, que confessou se perguntar por muito tempo se esse era realmente o trabalho que ela queria.

“Eu estou fazendo isso desde os dez, onze anos, e frequentemente pensava ‘eu não sou a pessoa pra esse trabalho porque eu sou muito séria, sou um pé no saco, uma pessoa difícil, não me encaixo…’. Mas aí eu cresci e percebi que não! Que lutar essa batalhas [conviver com a fama] faz parte do que eu sou”

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Fazer a princesa Bela será o primeiro papel de Emma num filme tão grande quanto “Harry Potter”. Há rumores que dão conta que a Mia, interpretada pela Emma Stone em “La La Land”, foi um papel pensado para Watson, que declinou do convite.

A atriz chegou a ser chamada de louca por produtores de Hollywood, mas teve seus motivos para dizer ‘nãos’ tão difíceis assim.

“Qual a graça de fazer um megasucesso se você sente que está perdendo a cabeça?”, disse Watson. “Eu tive que dizer: ‘Gente, eu preciso voltar a estudar’ ou ‘eu só quero voltar pra casa e brincar com os meus gatos’. As pessoas me olhavam e perguntavam se eu estava louca. Mas, na verdade, isso é o contrário de loucura.”

Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, Emma foi aos poucos se tornando referência quando o assunto é empoderamento feminino. Mas nem sempre foi assim. “Eu costumava ter medo de palavras como ‘feminismo’, ‘patriarcado’, ‘imperialista’. Mas não tenho mais medo”, comenta ela, que aceitou fazer a princesa Bela apenas sob a condição de que a personagem fosse coerente com seus posicionamentos da vida real – o que resultou em uma nova Bela, diferente da animação.

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“Eu disse a eles que a primeira cena do filme não pode ser a Bela saindo da sua cidadezinha carregando uma cesta com um guardanapo branco dentro'”, conta Emma, cuja Bela não é mais uma assistente do seu pai inventor, mas sim a própria inventora. Além disso, Emma participou ativamente do desenhos dos figurinos, pedindo que seus vestidos tivessem bolsos “como um cinto de ferramentas”, e trocou as sapatilhas de balé da personagem por botinas.

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“Os ‘sketches’ originais traziam a Bela com sapatilhas de balé”, comentou Emma. “Elas eram lindas – não me leve a mal -, mas elas não conseguiria fazer nada de útil calçando aquilo no meio de uma vila provincial francesa.”

Que mulher, né gente? Que mulher! E falta pouco pra vermos ela como Bela, viu? “A Bela e Fera” estreia em 17 de março!

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