A editora Companhia das Letras anunciou, nesta quinta-feira (6), a estreia de um livro inédito do escritor Marcelo Rubens Paiva, autor de “Ainda Estou Aqui“. A obra, intitulada “O novo agora” é a sequência de “Feliz ano velho” e do já mencionado romance, adaptado para as telas e responsável por dar ao Brasil, no último domingo (2), o primeiro Oscar de sua história.
Nesta trama, Rubens Paiva “intercala memórias e acontecimentos familiares para construir uma narrativa envolvente e íntima sobre paternidade”. É deste modo que o autor recria, com sensibilidade, um momento desafiador da história recente brasileira. Conforme a sinopse oficial:
“Verão de 2014. Entre ondas de calor e chuvas torrenciais, Marcelo e sua esposa, grávida, se apressam até a maternidade. Pai de primeira viagem, ele descasca uma banana enquanto espera o elevador, prevendo que poderia ficar horas sem comer, e demora a notar o olhar crítico da mulher: “Você ainda come uma banana?”. O parto marca uma mudança radical na vida do casal, e é o pontapé inicial desta tocante narrativa. Às vezes bem-humorado, em outras melancólico, Marcelo Rubens Paiva mergulha nas agruras da paternidade, ao mesmo tempo em que recorda períodos especialmente duros do país: primeiro, a guinada política que atinge em cheio sua família e artistas. Depois, a pandemia. E, em meio a isso, a lenta fragmentação do casamento. A escrita avança e recua no tempo, retoma memórias de infância e relatos de Rubens Paiva e Eunice, seus pais, para buscar modelos de como educar uma criança, enquanto se fixa no presente: o casal tem o segundo filho, a direita sobe ao poder e, a partir daí, Marcelo começa a ser boicotado e ver seus projetos serem cancelados. Na pandemia, com crianças ainda pequenas, surge o desafio de criar formas de gerir uma casa com pouca ajuda externa. Paulatinamente, se desenha um retrato complexo de uma família atravessada por crises em diferentes níveis, incerta quanto ao futuro, mas que, aos poucos, aprende a sobreviver. E a sair do outro lado refeita.”
A estreia ocorre em abril pelo selo Alfaguara.
“Ainda Estou Aqui” arrematou o Oscar de Melhor Filme Internacional no último fim de semana, desbancando “Emilia Pérez” (França), “Flow” (Letônia), “A Garota da Agulha” (Dinamarca) e “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha).
A vitória é histórica, pois, até então, nenhuma produção brasileira havia levado a estatueta dourada para casa. Esta é, sim, a primeira a vir para o nosso país.
Quem subiu ao palco para representar “Ainda Estou Aqui” e recebeu o prêmio inédito foi o diretor Walter Salles, que celebrou as mulheres essenciais à história. “Fiz este filme para uma mulher que decidiu não se curvar e resistir. Este prêmio é dedicado a ela, Eunice Paiva, e às duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse.
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