televisão

Aguinaldo Silva fará novela sobre mulheres batalhadoras e nega convite para Betty Faria

Honesto como de costume, Aguinaldo Silva deu uma nova entrevista para a jornalista Anna Luiza Santiago, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo jornal O Globo.

Desde 2020 sem estar na lista de talentos fixos da TV Globo, o renomado autor foi recontratado, agora em esquema de obra, para fazer uma novela das 21h na emissora carioca — a que entrará no lugar depois de “Vale Tudo“, sucessora de “Mania de Você“.

O novo folhetim se chamará “Três Graças” se passará em uma comunidade fictícia, criada no universo de Aguinaldo, e foi inspirado em mulheres que engravidam antes da maioridade.

No papo, o autor revelou que não convidou Betty Faria para viver uma das Graças (como chegou a ser veiculado pela imprensa) e deu detalhes de como está a escrita da obra.

De onde veio a ideia da novela:

“Escrevi a sinopse na pandemia. Originalmente, era uma minissérie. Girava em torno do roubo de um cofre. Depois achei que daria uma novela. Chamei duas pessoas como coautores: Zé Dassilva e Virgílio Silva. Criamos a partir daí uma nova sinopse. Através de um agente, mandei para a Globo. Ficou lá um bom tempo sem que eu tivesse resposta. Depois de quase um ano, fizeram contato comigo, disseram que tinham gostado muito e perguntaram se eu poderia escrever o primeiro capítulo. Escrevi, eles também gostaram e pediram mais cinco. Por aí foi. Assinamos contrato e estamos os três a trabalhar.”

Inspiração para a novela:

“Eu era meio obcecado por essa história há muitos anos. Por causa de uma novela que ia escrever ou estava escrevendo, fui fazer pesquisa na Maternidade LeilaDiniz, na Barra da Tijuca. Quando cheguei lá, havia uma fila de grávidas esperando atendimento. Percebi que a maioria não tinha 18 anos. Fiquei chocado. Pensei em um dia escrever sobre pessoas que engravidam muito cedo de homens que não assumem a responsabilidade. A ideia ficou guardada no meu cofre de futuras histórias. Até que saiu agora. A novela tem uma linguagem bastante popular.””

Onde vai se passar a novela:

“Numa comunidade fictícia que já usei em“Duas caras”, a Portelinha, no subúrbio do Rio. Como em toda novela, temos o núcleo das pessoas mais carentes, as nossas heroínas. E o núcleo do qual elas dependem financeiramente, que as emprega. Há um certo embate entre as ambições de uns e as carências de outros. […] Não sei de onde saiu uma história sobre convite ao José Mayer. Eu sei que ele não quer trabalhar. Não fiz convite algum. Nem para ele nem para Betty Faria. Estou preocupado em escrever.”

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