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Sarah Aline se pronuncia sobre término com Rhudson Victor e acusação de traição

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(Foto: Reprodução/Instagram)
(Foto: Reprodução/Instagram)

Na última sexta-feira (17), à revista Marie Claire, a psicóloga e ex-BBB 23 Sarah Aline se pronunciou sobre o término com o comediante Rhudson Victor e a acusação de traição. Ela negou ter traído o então namorado, com quem estava há três meses, e expôs que estava vivendo um relacionamento abusivo.

Leia na íntegra:

“O meu relacionamento durou apenas 3 meses. O que marca ainda mais o fato de que, em 3 meses, uma relação não tinha que caminhar para esse desfecho. Por isso, sinto que eu preciso falar sobre tudo que aconteceu e esclarecer essas questões. No último sábado (11), eu estava no meu terreiro, na minha casa de candomblé, em uma função. Lá não tem sinal. Era um momento de iniciação do ano e foram dois dias que eu fiquei lá, sem sinal e sem contato. O Rhudson estava na minha casa, como sempre esteve. Ele ficava muito tempo na minha casa porque tinha diversas dificuldades financeiras. E, no meu relacionamento, eu nunca tive problema em dividir meu espaço ou meu amor com a pessoa que estou me relacionando. Enquanto estava lá sozinho, ele abriu meu computador sem o meu consentimento, leu minhas mensagens no WhatsApp e no Instagram, e me mandou mensagens enquanto eu estava sem sinal. Ao sair da roça, já na madrugada de domingo (12), vi as mensagens pedindo para eu ir para casa. Quando cheguei, ele já estava lá embaixo esperando e falou: ‘A gente precisa conversar, vamos subir’. Quando subimos, ele pediu meu celular. Eu perguntei por quê. Ele insistiu: ‘Se você não tem nada a esconder, me dá o seu celular.’ Eu mostrei e ele tomou da minha mão, desbloqueou e foi direto em uma conversa do Instagram com um amigo meu. Então ele disse: ‘Eu li todas as suas mensagens enquanto você estava lá. Peguei seu computador porque queria ver um vídeo.’ Isso era mentira, porque ele podia ver no celular ou no computador dele, que estavam na minha casa. Ele leu minhas conversas com um amigo, alguém que nunca gostou. Quando começamos a ficar, o Rhudson perguntou se eu e esse amigo tínhamos alguma coisa, porque ele não queria estar envolvido em um triângulo amoroso, e eu falei que não, que nós éramos realmente amigos. Ele ficou meio conflituoso dentro de si, mas agradeceu pela minha sinceridade e seguimos a vida. No dia do nosso término, ele abriu o chat com esse mesmo amigo e viu a última mensagem que eu tinha mandado no Instagram, que era uma resposta de um Story sobre um grupo de comentaristas do BBB que ele estava participando no WhatsApp, com a legenda: ‘Feliz ano novo, gente’. Todos os meus amigos estavam no grupo e eu mandei: ‘Me bota’ e ele me adicionou lá. Quando uma pessoa responde o Story de outra no Instagram, ele expira e fica só a mensagem isolada. O Rhudson olhou as mensagens pela perspectiva dele e interpretou de uma forma completamente errada, levando para uma conotação sexual, o que é extremamente contraditório. Para o meu amigo, o print aparecia completo, mostrando que era apenas uma fala sobre o grupo de Big Brother. Mas, a partir daí, minha casa virou um inferno. Ele começou a gritar, dizendo que eu o traí, que quebrei a confiança dele. Eu disse que não havia traição, mas ele não me deixava falar, não me deixava justificar. Ele dizia que, mesmo que eu não tivesse ficado com essa pessoa, o mínimo que deveria ter feito era não manter uma relação de amizade. Respondi que ele não tinha o direito de decidir de quem eu deveria ser amiga. Sempre fui transparente sobre essa amizade, expliquei que nós conversávamos esporadicamente, trocávamos mensagens sobre coisas boas da vida e contávamos novidades, mas apenas isso. Ele não queria ouvir, mas conforme eu falava, foi mudando o discurso, dizendo que o que eu tinha traído era a confiança dele. Ao mesmo tempo, ele dizia que jamais ditaria com quem eu deveria conversar, mas ainda assim me acusava de manter a amizade. Isso é extremamente abusivo e contraditório. Ele ficou muito bravo e saiu da minha casa chutando as coisas dele pelo corredor. Ele tinha um computador, roupas e várias coisas aqui. Chutou tudo pelo caminho, eu tenho registrado. Depois de uns 8 minutos, estava extremamente assustada e acompanhei pelas câmeras ele voltando para a minha casa. Liguei para a minha mãe pedindo que ela viesse, porque fiquei com muito receio dele voltar. Vi que ele estava subindo pelo elevador e tirei as pilhas da minha maçaneta eletrônica, porque ele sabia a senha. Nesse meio tempo, ele tocou a campainha e disse: ‘Abre aqui’. Eu respondi: ‘Calma, estou falando com a minha mãe’. Então, ele falou: ‘Esqueci a minha escova de dente’. Nesse momento, cometi o erro que realmente queria não ter cometido: abri a porta para ele novamente. Quando abri, ele pediu: ‘Você pode me dar um abraço?’. Por mais que isso seja extremamente controlador — e sabemos que em relações abusivas há esse ciclo de abuso psicológico seguido de um comportamento mais calmo, como se a pessoa quisesse absorver a situação —, esse tipo de atitude não é incomum no comportamento do Rhudson. Ele sempre se sentia perseguido de forma absurda por qualquer pessoa ao seu redor. Ele me pediu esse abraço enquanto eu chorava e falava: ‘Eu não fiz isso. Você invadiu a minha privacidade, eu não fiz isso.’ Logo depois, minha mãe chegou, subiu, olhou para mim e perguntou o que havia acontecido. Ele relatou, na frente dela, que tinha invadido a minha privacidade sem o meu consentimento. Nesse momento, o discurso dele mudou. Ele disse que estava desconfiado, porque me viu assistindo um vídeo de um amigo no Instagram. Porém, ao invés de falar comigo ou perguntar sobre o que o incomodava, ele decidiu acessar as minhas redes sociais e me acusar de coisas que não eram verdadeiras. Minha mãe ficou completamente desorientada, ela tentou conversar com a gente e disse que algo assim não deveria acontecer em um relacionamento de apenas 3 meses. Ela também tentou me acalmar e falou: ‘Filha, por favor, só deixa ele ir embora. Isso não é para você’. Eu estava muito paralisada, quando você é refém de uma situação, além de amar muito a pessoa, acaba tentando entender todas as condições que vêm com ela. Eu estava triste, mas respondi: ‘Tá bom, mãe, ele vai embora’. Depois que ela saiu, ele me disse que não iria embora, porque não tinha para onde ir. Explicou que estava enfrentando uma situação financeira muito difícil e pediu para ficar na minha casa. Por já ter permitido antes, por questões de segurança, ele ficou, dormiu no sofá e eu em outro cômodo. No dia seguinte, quando acordei, falei para ele: ‘Cara, você invadiu a minha privacidade. Isso não está certo’ e abri meu coração. Entre tudo isso, ele também leu outras conversas minhas, relatos sobre questões e situações que vivi e que não contei para ele, pois estavam relacionadas a abusos que sofri. No meio da briga, ele jogou isso na minha cara e disse que sentiu ‘tensão sexual’ entre eu e meu abusador, o que engatilhou em mim uma crise de ansiedade. Infelizmente, eu tenho um problema muito forte com isso, a minha condição é acompanhada por profissionais que cuidam de mim e tomo certinho os meus medicamentos. Principalmente em momentos de pico de ansiedade, eu preciso desses remédios. O Rhudson nunca gostou desse fato e verbalizou isso várias vezes enquanto convivíamos aqui em casa; eu já sabia que ele odiaria essa situação. Quando falei que precisaria ser medicada, ele questionou e afirmou que eu não precisava. Depois disso, não lembro de muita coisa, porque apaguei no chão da minha cozinha, fiquei com muita falta de ar. Quando consegui voltar, vi que ele tinha feito comida, preparado uma marmita para levar e foi embora. Nessa saída, descemos juntos até o Uber, porque ele tinha muitas coisas aqui. Esse momento reforçou ainda mais a necessidade de eu mantê-lo distante. Por mais que muitos amigos tenham me alertado sobre os comportamentos estranhos dele e por mais que eu já tivesse ouvido histórias, decidi confiar e ficar com ele. Nós, enquanto mulheres — e, na verdade, qualquer pessoa que passa por relações de abuso, onde há amor misturado com manipulação e abuso —, tendemos a ficar por conta do amor, a gente sempre tenta se readaptar. Mesmo depois de tudo que aconteceu, vendo como ele está reagindo agora, não é diferente do que ele já fez antes, mas eu sei da minha verdade. Sei sobre as minhas relações e elas não têm nada a ver com o que ele está dizendo sobre traição. Fui acolhida pela minha família, pelos meus amigos e por pessoas que têm carinho por mim, conversei com a minha psicóloga hoje pela manhã e alinhei meus pensamentos no sentido de entender o que posso fazer para proporcionar o meu bem-estar, indo além de todas essas mentiras. Uma coisa que gosto de deixar muito clara é que, por mais triste que seja estar passando por essa situação, preciso que as mulheres entendam: nós não devemos viver um relacionamento dessa maneira. Às vezes, é muito difícil, quando estamos imersas, ter de fato a compreensão de tudo que está acontecendo. Diante de todos os absurdos dessa acusação de traição — e esse não é o primeiro caso em que o Rhudson me acusa de coisas extremamente indevidas que nunca aconteceram —, é fundamental reconhecer os sinais de abuso. Mais do que isso, não podemos ignorá-los. A internet precisa entender isso, porque, além de tudo, desde quando o que ele falou veio à tona, tenho recebido mensagens ridículas. Sempre o lado feminino da situação é massacrado e incompreendido. Por que temos que estar erradas? Por que os fatos não são analisados como deveriam ser? Eu não tenho compromisso algum de me estender sobre essa situação, a não ser para trazer um posicionamento que sirva como alerta para outras mulheres. Esses 3 meses da minha vida, que sei que vivi com muita maturidade, não serão apagados, muito pelo contrário, são 3 meses que vêm como aprendizado. Tenho certeza de que, durante toda a minha relação com o Rhudson, nunca faltei com carinho, amor e, principalmente, compreensão. Assumi todas as circunstâncias dele, incluindo tê-lo constantemente na minha casa, e isso diz muito sobre uma pessoa que compreende o que é realmente estar em uma relação, que investe em estar com o outro e que faz isso por amor.”

O fim do romance dos dois veio à tona quando Rhudson tuitou que “apagaria tranquilamente os últimos 3 meses da minha vida” e, ao Gshow, acusou Sarah de traição: “Ela não cumpriu o combinado da relação e acabou me traindo. [Isso é] o máximo que eu falarei”.

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