Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

(Fotos: Bruna Sussekind/Divulgação; AgNews)
(Fotos: Bruna Sussekind/Divulgação; AgNews)
música

BK’ caneta e lança discaço com samples de Djavan, Milton Nascimento e mais

BK’ balançou a cena musical brasileira na madrugada desta terça-feira (28), com o lançamento do tão aguardado sucessor de “Icarus” (2022), intitulado “Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer”, nas plataformas digitais.

O novo projeto já bateu a marca de 1 milhão de plays, chamando a atenção por imprimir o rap no samba, R&B, trap e outros ritmos ao longo de 16 canetadas. “‘Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer’ é um retrato da riqueza da música brasileira”, explica o rapper carioca em nota.

“Esse disco celebra as conexões que construímos ao longo do caminho, dando espaço para toda a nossa pluralidade. Cada colaboração é uma extensão da minha visão, um diálogo musical e cultural sobre o que somos enquanto movimento. Eu quis homenagear todos os grandes artistas de diversas gerações”, complementa.

Entre esses nomes está Djavan, com um sample de “Esquinas”, canção originalmente de 1984, em “Só Eu Sei”. “Ter minha obra revisitada por artistas de gerações mais jovens reafirma a diversidade da minha música e me deixa muito feliz. BK’ é um cronista da realidade brasileira e conecta ‘Esquinas’ a sua escrita sempre precisa e autêntica”, comemora a lenda.

Milton Nascimento também participa a partir de samples e conta: “É uma alegria enorme saber que parte da minha obra está presente em duas faixas de um artista tão incrível quanto BK’. Acompanho e admiro o trabalho dele há um tempo, e me sinto honrado por estar, de alguma forma, nesse álbum”.

Pretinho da Serrinha é outro ícone que se faz presente, contribuindo para “Não Adianta Chorar”. Luedji Luna, Melly, Fat Family, Evinha, Jenni Rocha, MC Maneirinho e mais completam o time de parceiros de BK’ no trabalho.

Dá play:

“DLRE” ainda veio acompanhado de um curta-metragem gravado na Etiópia, um dos poucos países africanos que não foram colonizados. O filme constrói uma metáfora sobre o instinto de sobrevivência humano, remetendo à era das sociedades nômades na pré-História.

Nele, BK’ lidera um bando e embarca em uma jornada de abandonar tudo o que impede o progresso, como antigas crenças, comodismo ou vínculos frágeis. Para que alcance seus objetivos, precisa lembrar-se da necessidade do desprendimento, da determinação e do foco.

“Estar na Etiópia foi também um marco pessoal e criativo, como voltar para casa de um jeito que nunca tinha imaginado. Esse projeto é sobre resistência, ancestralidade e a força que vem de quem somos”, celebra o artista.

Assista:

voltando pra home