Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador, publicou, nesta terça-feira (17), uma carta aberta direcionada aos artistas de Axé Music que têm alterado letras de músicas para retirar referências aos orixás.
“Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo”, declarou Tourinho, que já foi sócio de Anitta na MAP Brasil.
A reflexão foi proposta em um momento significativo, já que o ritmo comemorará 40 anos, em 2025. O secretário ressaltou, ainda, a importância de valorizar a ancestralidade e as raízes culturais que deram origem ao gênero.
“O papel da cultura negra no axé music, o protagonismo dos cantores brancos, com os negros na composição e na ‘cozinha’, são fatos que não podem ser contornados. Não é para se fazer caça às bruxas, mas sim fazer justiça e colocar tudo no seu devido lugar (…) Não podemos admitir desrespeito, apropriação e retrocesso, novamente.”
Muito se questionou se a publicação de Pedro tenha sido direcionada a algum artista em específico, o que o secretário negou. “Essa questão que levantei é muito mais sobre o todo do que sobre a parte, e maior e mais endêmica do que qualquer caso isolado. Sei que perde-se controle, mas a intenção não é alimentar hate contra ninguém”, complementou.
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