Há dez anos na pista, o festival Psica aconteceu em Belém, no estado do Pará, entre os últimos dias 13, 14 e 15 de dezembro.
Com atrações mainstream, o evento traz uma mistura que mescla a música do Norte, como Viviane Batidão, os bois Caprichoso, Garantido e Pavulagem, ao resto do Brasil na intenção de colocar como personagem central o próprio estado do Pará e sua efervescência cultural.
Abaixo, um relato das mais de 48 horas imerso neste evento:
11:45 – Pousei em Belém. 32 graus Celsius marca o termômetro no celular. Aquele choque térmico com o ar congelante e o bafo quente e úmido amazônico. Quase 3 horas e meia de voo. Ouvi Jamie xx, Aphex Twin e o novo EP do Mu540. Meu fone acabou a bateria. Merda. Faço parte do time que lugar no avião é no corredor. Zero chance, então, de alguém me filmar e viralizar. Ufa!
12:30 – É canteiro de obra para todos os cantos. Pela janela da van, no trajeto aeroporto-hotel, só se vê tapumes estampados com a marca da COP 30, a conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, marcada para novembro de 2025. A cidade vai virar epicentro das discussões. Bapho!
13:05 – Hotel está sold out, e o quarto só vai ser liberado às 14h. A solução é guardar a mala com aqueles mocinhos simpaticíssimos com uniformes cools e colocar um shortinho beira-cu. Calça? Démodé nesse calor. Credo.
14:00 – Trânsito caótico na cidade, hein. Tá todo mundo aqui. É o point.
15:15 – Quase esqueço de voltar a escrever, Me perdi na beleza desse lugar. Socorro. A parada para o almoço foi na Casa de Saulo Onze Janelas, um restaurante de um chef conhecido que fica às margens da Baía de Guajará. Caldeirada de peixe, com camarões, e uma vista do rio que se mistura às nuvens densas, entrelaçadas ao Sol.
15:40 – De repente, uma chuva forte por dez minutos. Abre-se o tempo. Concluí, então, o que ouvi dizer: que os compromissos são regidos por “antes” ou “depois” da chuva. Zero fic.
17:00 – Abri o notebook, respondi uns e-mails, preenchi uma planilha do trabalho que tava enrolando. E o sono bateu. Ar-condicionado a 17 graus, e a cama do hotel — de casal com lençóis brancos e quatro travesseiros enormes — se fez fora do silencioso e me chamou. Um abraço e uma soneca para aguentar o tranco do fervo.
18:40 – Sono bom. Banho gelado. Um look branco e fresco, pois é sexta-feira. Partiu rua.
19:00 – Aqui, vale um parênteses: o primeiro dia de Psica é gratuito. São cinco palcos, espalhados pelo centro antigo de Belém. Ruas e calçadas fechadas, policiamento a mil, muitas barraquinhas de comida e bebida entre igrejas e praças enormes. Algo como uma Virada Cultural de São Paulo em seu auge, em meados da década de 2010.
19:30 – A guitarrada de Nilson Chaves, um artista de 82 anos daqui, se encontrou com o carimbó moderno de Iris da Selva, um artista trans não binário que ainda não lançou nem seu primeiro disco mas dá os primeiros passos com EPs em uma carreira interessante. É o show mais fofo do festival, tenho certeza. Algo leve, lindo e bem ensaiado.
20:01 – Como canta Pabllo Vittar em “Amor de Que”: “Veja bem, não é maldade, é que tem tanto homem bonito na cidade”. Avemaria, viu. Colírio para os olhos.
21:30 – O palco Güera, o principal do evento, ficou tomado, num completo surto, quando a cantora peruana Rossy War surgiu com seus já costumeiros looks extravagantes para cantar os sucessos do ritmo “tecnocumbia”. É uma vibração coletiva e uníssona, que conecta a Amazônia ao Peru, quebrando a barreira linguística. Tudo isso regado a “copões” de bebida que bariam de R$ 5,00 a R$ 12,00. À moda da casa!
22:05 – Chove por cinco minutos, mas não molha. A água evapora antes de tocar o solo. É impressionante. Eu tô suando por poros que eu nem imaginei que existiam. Mas não incomoda. É um calor que faz sorrir.
23:30 – É noite inédita de tradição: os bois Caprichoso e Garantido, do Amazonas, se encontram com o do Pavulagem, do Pará. Mais de duas horas de um dos melhores shows do festival, e ainda estamos no primeiro dia. O público vibra, faz coro com os puxadores de canto, e dançam com os dançarinos de boi-bumbá — a ex-BBB e a cunhã-poranga Isabelle Nogueira esteve lá. Diva! Crença, cores e cultura popular. Muito emocionante. Nunca vou me esquecer desse show.
01:18 – Os bois se revezam no palco e, nos bastidores, dançarinos do Caprichoso dançam músicas do Garantido e vice-versa. A rivalidade maior do Festival de Parintins não existe, então? “Existe, claro. Tem. Mas hoje estamos aqui em prol da cultura do Amazonas, que é nosso boi-bumbá. A festa foi linda e maravilhosa”, conta ao Papelpop, Patrick Araújo, levantador de toadas do boi azul e branco.
01:34 – Gerson Junior, um dos fundadores do Psica, também conversou com a gente: “O show dos bois superou todas as nossas expectativas. Foi histórico o encontro deles com o do Pavulagem. A ideia para 2025 é fazer algo maior ainda. Eu e meu irmão temos uma mente inquieta e não nos contentamos com pouco. O Psica está crescendo, e é daqui para o universo. Já estamos ganhando o Brasil, e queremos ganhar o mundo”.
02:03 – Cheguei na aparelhagem Majestosa Fênix do Marajó. É a primeira vez dela em Belém, no meio da Praça do Relógio. É minha primeira vez vendo e sentindo uma aparelhagem. O grave batendo no peito, a pirotecnia para os lados e direções, as asas da majestosa ameaçando alçar um voo, os telões de LED em ritmo frenético, o público alucinado. É muita informação, e descarga de serotonina. Que coisa incrível. Eu até esqueci que cometi o erro de sair de papete e tomei picadas de formiga nos dois pés. Viva Belém do Pará!
07:30 – O despertador aqui nada parece o toque seco do meu iPhone. É um sol que entra tímido pelas janelas sem blackout (esqueci de fechar isso, ódio!), mas que mostra a que veio e faz um leve e preguiçoso amanhecer.
9:00 – Café da manhã de hotel com tudo que tem direito, seguido de repetições desnecessárias e gulas excessivas, acompanhadas de um pensamento: “E se eu pegar só mais um pedacinho daquele bolo gostoso de mandioca?”. Não precisa dizer mais nada, né?
9:40 – Faz um calor (sempre!) e a gente quer tomar água sem parar. A do frigobar do hotel é cara, né? Por sorte tem uma loja Americanas ao lado do nosso hotel. Água sem gelo, uma fila enorme. Pelo jeito, gastou tudo no BBB mesmo.
10:00 – Indicaram uma lojinha de discos de vinil, a discosaoleo. Supostamente era perto do hotel (spoiler: e era mesmo!) e topamos ir depois do café. Abri meu Google Maps e guiei o grupo. O problema é que têm dias que eu e os mapas não nos damos tão bem assim. Fomos andando, andando, e observando a arquitetura das ruas do centro mais novo. Até presenciamos uma minimaratona de um morador correndo para conseguir pegar o ônibus, que passou no ponto no minuto anterior ao da chegada dele ali. Ele, de camiseta roxa e mala preta na mão, correu, correu e correu, aos berros do cobrador: “Vem que a gente para”. Morreu no ponto. Não deu. O ônibus avançou no farol verde. Coitado. O mapa, meu Deus! Quando eu vi, estava prestando tanta atenção na saga do homem, que me esqueci do trajeto. Estávamos para o lado completamente oposto. Que ódio. Lá se foram 10 minutos andando a esmo.
10:20 – A loja de discos do Leo é uma garagem simpática, com uma porta de vidro de duas folhas e um ar-condicionado no máximo. Quem nos recebe é o próprio Leo, com uma camiseta do tipo dye tie (lembram desse surto pandêmico?) da Amoeba Music, a rede de lojas de discos mais famosa do mundo. As paredes da loja retangular são todas coloridas, com muitos discos espalhados em caixas de plástico e apoiados no chão, em pilhas verticais. Tem banquinhos de madeira para a gente sentar e ver um por um, sem doer as costas. Eles são separados por artistas nacionais e internacionais. Tem muitas coletâneas da bossa nova, da MPB, muitos de Fafá, de Alcione, de Simone. Todos a 20, 30, 50 reais. O dono fala sem parar, com muito conhecimento, sobre uma vitrola que está arrumando de outro cliente. Ficamos por uns 20 minutos e fomos embora sem levar nada, além da experiência. Um cantinho gostoso da cidade.
13:10 – Estamos no barco, cada um com seu colete salva-vidas laranja sob um céu nublado mas igualmente quente e abafado, indo para a Ilha do Combu. Acho que o trajeto durou 10 minutos, entre o terminal fluvial e a atracagem. É rio adentro, observando casas de palafitas, restaurantes à beira-rio. Chegamos em um deles, o Boá da Ilha. Na minha cabeça, tocava “Everything is romantic“, da Brat do ano. Tudo é lindo!
17:00 – A paz foi tão terrível que eu esqueci de escrever aqui. De novo. Saco. Estamos prestes a entrar no barco, de volta a Belém. As últimas quatro horas se alternaram entre tragadas, balanços de rede, banho de rio, bate-papo jogado fora, e goladas de bebidinhas típicas. Não necessariamente nesta ordem, mas alguma coisa assim. A comida demorou horrores para chegar, mas o dourado frito estava divino. A farofa, então, espetacular. Esqueci de perguntar quais eram os ingredientes. Tem um deck retangular de maneira que faz uma espécie de cama coletiva para todo mundo ficar imerso na água morna do rio e relaxar demais. Sai mareado, daquele jeito que dá até sono de tanto fazer nada.
17:10 – A volta foi com emoção. Lembra que eu disse que chove todo dia? Pois bem. Começou a chover, enquanto nosso barco cruzava o caminho da ilha a Belém. Era horário de pico. O trânsito estava babado. Outros barcos passavam, e faziam algo como um corredor de ondas no rio. O barco balançava, quando passava na rebarba dessa água movimentada. Pendia para um lado. Pendia para o outro. E a gente segurando: uma mão no ferro à frente; e a outra, na mão de Deus!
18:14 – Como é bom um ar-condicionado depois de um banho quentinho, né?
19:00 – Acabei lendo e cochilando sentado, e me deu vontade de tomar café com leite para dar aquele up para a segunda noite de festival. Duas xícaras cheias, por favor. E estou pronto. A van está chegando no hotel. Vamos nessa.
19:30 – Estou na van, e quero explicar. Diferentemente do primeiro dia, o sábado e domingo de Psica são dias pagos. O evento acontece no Estádio Olímpico do Pará – Jornalista Edgar Proença, que responde pelo vulgo simplório de: Mangueirão. O line-up abre caminhos por volta de 18h de cada dia, e entra madrugada adentro com aparelhagem até 4-5 da matina. É uma maratona. Dentro do estádio, são 5 palcos: dois em volta; e três, dentro, distribuídos no gramado com shows alternados.
20:17 – Pela fresta tímida da van escura e geladíssima, vê-se a imponência de um estádio enorme, robusto, eloquente e totalmente simpático. O tamanho assusta, mas ele te recebe bem.
20:25 – Conforme você entra no estádio, você vai passando pela parte de descanso, pela praça de alimentação com mil opções, pela lojinha, pelos banheiros químicos, pelo palco que recebeu DJs, como DJ Méury, Larinhx e muito mais, até chegar em um túnel preto que desemboca dentro do estádio.
20:27 – Sua cabeça precisa fazer 360 graus completo para dar conta de ver cada detalhe daquele “megazord” chamado Mangueirão. Como é imenso! A arquibancada forma a bandeira do Pará, com as cadeiras nas cores do Estado. É ali que você consegue entender que o Psica não tem como foco a música, um artista ou apenas um ritmo musical. No festival, o público respira e entende um pouco do que é o Pará, o grande norte do evento. Entende-se (um pouco) do que é a cultura nortista. É como se a arena fosse um caldeirão num fogão, onde o fogo está na máxima temperatura e o caldo já está fervendo. Ele tem o molho!
20:35 – O festival mistura atrações locais, com sucessos do mainstream nacional. O BaianaSystem, sob a batuta de Russo Passapusso, abriu o palco principal esse dia com sua máquina de loucos que não ficam parados um minuto sequer. É um show efervescente, que roda o Brasil e arrecada multidões. Manifesto político musical, com banda afiada e uma segunda voz que Russo trabalha junto que é divina. P.S.: o que Russo tem de talentoso, tem de gato, né? Encontrei no hotel e é um homão.
22:30 – O burburinho comendo solto nos bastidores. Toda a imprensa, nacional e local, à espera do fenômeno Viviane Batidão, a rainha do tecnomelody, aparecer e dar entrevistas.
22:48 – Como fala bem. Atenciosa. Didática nas palavras. Muito bem preparada. Consciente da cultura em que está inserida. Dedicida do que quer e do que não quer. Uma multidão, e ela falou – inclusive com o Papelpop.
22:50 – “Você concorda com a frase dita, por outra artista no Prêmio Multishow, de que ‘O Pará tá na moda’”, pergunto. E olha que resposta boa de Viviane Batidão: “O Pará é uma potência há décadas. Há muitas décadas. A gente luta há muitos anos por essa visibilidade e, de fato, sim, ele está tendo esse reconhecimento que tanto merece e que tanto lutamos pelo movimento, não por alguém em específico. É um movimento gigantesco. Um artista aqui, outro ali, a COP vindo aí, o Psica. A gente esperou muito por isso, e vamos hontar”.
23:30 – Uma pausinha para ir ao banheiro e reabastecer o copo. Experimentei um drink chamado Araguaia, com cachaça, maracujá, cumuru e água tônica. Fresco, fresquinho. Desceu feito água. Que perigo.
00:25 – A área VIP estava pegando fogo. Vi as amigas Liniker e Tássia Reis de fofoca, bem plenas, serenas e gatas. Karol Conká também estava belíssima, com a carreira bem bonita aqui fora. A ex-BBB Alane e Mariana Goldfarb também deram o ar da graça por ali, além do homem mais gostoso da tevê brasileira, Johnny Massaro.
00:35 – Aliás, o show da Duquesa teve um momento muito fofo, no qual ela contou que fazia parte do fã-clube Karolnáticos e aproveitou para fazer um speech bem coach, incentivando artistas independentes a seguirem fazendo suas músicas. Ela puxou uma versão da música “Tá Eu e a Nicole” em cima do beat de “Not Like Us”, uma das maiores músicas de 2024 de Kendrick Lamar. Um dos melhores shows do festival. É um combo: face card, talento, corpo e flow de qualidade. Energia de gostosa!
01:00 – É chegada o momento: com status de diva pop, Viviane Batidão sobe ao palco principal para o show mais abarrotado da noite. É difícil se mexer. A rainha do tecnomelody faz um show que traduz suas mais de duas décadas de estrada e não deixa ninguém parado.
01:10 – Ela usa uma roupa que lembra uma super-heroína da Marvel. Já os dançarinos, fritam em bases de roupa branca sobrepostas com jaquetas tipo puffer azuis que fazem zero sentido para um lugar quente como o Pará. Eles dançam entre as letras V e B — daquelas enormes, que formam a palavra MED em formaturas caríssimas de Medicina, sabe? E tudo isso regado, claro, a muita pirotecnia: fogos de artifício, CO2, fogaréu na beirada do palco. Tá pegando fogo, bicho!
01:30 – Munida de uma pistola de CO2 e montada nas costas de um de seus dançarinos, Viviane abre-alas para seu rock doido, uma vertente do tecnobrega que mistura tecnomelody com as batidas graves das aparelhagens do Pará. É um medley de músicas, sejam daqui ou de fora, que causam alucinações na plateia. Quem não pirou nessa hora entendeu tudo errado. Prende sua atenção, te faz mexer sem parar. É a rainha, porr*.
01:47 – E toda majestade tem seus súditos, né? Vivi convida Zaynara ao palco, sob a alcunha de “princesinha do beat melody”. Ela é um dos produtores musicais mais interessantes de se acompanhar. Tem música ganhando rádios, canta direitinho, dança bem e venceu o prêmio Multishow na categoria Revelação. “Estamos em um momento muito legal, de abertura mesmo, para as pessoas ouvirem nossa música. É só o tempo mesmo. Ouvindo as pessoas vão perceber o óbvio: que a gente tem o molho, que o brasileiro gosta”, disse Zay ao Papelpop, antes do show.
02:45 – É hora do último show da noite. Ou melhor, do momento em que ela faz e é o show: Pabllo Vittar. Vestindo um conjunto rosa e amarelo, a drag queen incendiou a plateia com sua sequência de hits, seu carisma e sua banda. Ela foi um tanto prejudicada pelo grave muito alto, que por vezes fazia com que sua voz fosse pouco ouvida. Mas isso não atrapalhou em nada a desenvoltura. Trouxe Gaby Amarantos, abriu espacate, cantou sua música com Duda Beat e terminou o show de 4 no palco cantando ‘parabéns’ para um fã que fazia aniversário. É a mãezinha!
03:39 – Eu já estava cansado, mas não abri mão de conhecer a aparelhagem da noite. A da vez era a nova estrutura da ULTRA, aparelhagem do Superpop festas. E quem foi comigo? Gaby Amarantos, Viviane Batidão e outras artistas que estiveram no festival naquele dia subiram na aparelhagem para puxar o coro: “Endoida, caralh0!”. A coisa mais icônica era a armadura do cantor oficial da aparelhagem: com uma estrutura que se assemelhava às pernas de uma aranha, ele jorrava fogo no ritmo da música. É alucinante.
04:03 – Perdi a última van de volta para o hotel. Fui atrás de conseguir um carro de aplicativo. Andei por uma avenida retilínea na saída do Mangueirão, que parecia não ter fim. Juro, interminável. Consegui um Uber. Sentei. Não sentia meus pés.
18:00 – O plano inicial era curtir os três dias de festival e aproveitar mais dois dias de folga na cidade. Inesperadamente, precisei voltar para São Paulo bem antes do previsto por questões familiares. Esperadamente, já quero voltar para Belém e para o Psica.
*O repórter viajou a convite do festival
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