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Demorou, mas veio aí: 2024 finalmente foi o ano de Charli XCX, Sabrina Carpenter e Chappell Roan
Água mole, pedra dura. Tanto bate até que fura. E essas aqui bateram, viu? 2024 foi o ano em que Charli XCX, Sabrina Carpenter e Chappell Roan finalmente furaram a pedra. Mas se engana quem acha que elas começaram a pingar só agora.
Vamos começar falando sobre a loirinha Sabrina Carpenter. Pra quem ouviu muito “Espresso” este ano ou viu sua indicação a Artista Revelação no Grammy, pode até achar que ela é novata. Mas está bem longe disso. Sabrina lançou seu primeiro álbum aos 15 anos, quando ainda era uma garota Disney. Desde então, foram SEIS álbuns, mas com pouco impacto nos charts.
O cenário começou a mudar com emails i can’t send, seu quinto álbum, após a polêmica envolvendo Olivia Rodrigo. Ainda assim, o sucesso estrondoso veio só em 2024, com o disco Short n’ Sweet, que trouxe hits como “Taste”, “Please Please Please” e, claro, “Espresso”. Foram quase 10 anos até ela alcançar o topo com números impressionantes e estreias nas melhores posições das paradas.
Isso soa familiar, não? Charli XCX também já vinha no jogo há muito tempo. Você com certeza já dançou ou se pegou cantarolando seus raros hits no início da década de 2010, como “I Love It” e “Fancy”. Talvez tenha se perguntado: o que aconteceu com Charli XCX?
Ao longo da carreira, Charli lançou sete álbuns antes do novo auge com o Brat. O segundo da carreira, Sucker, até teve algum destaque com “Boom Clap”, mas o buzz não durou muito. Foi só em Crash (2022) que ela começou a reconquistar atenção do público, com um som mais comercial. Ainda assim, nada se compara ao impacto do álbum verdinho.
O disco virou uma fábrica de sucessos, trazendo parcerias com Billie Eilish, Ariana Grande, Troye Sivan e até um remix com Lorde. Mas por que tanto interesse de repente? É só pela música? Não exatamente. Enquanto alguns atribuem o sucesso ao marketing e aos memes, outros acreditam que Brat trouxe a bagunça que o pop precisava. E se você não foi brat em 2024, melhore no próximo ano.
Nesse clima, outra “falsa novata” também deu as caras. Chappell Roan começou no YouTube e assinou com a Atlantic Records em 2017, mas as coisas não saíram bem como planejadas. Depois de lançar um EP sem grande impacto comercial, em 2020, ela perdeu o contrato, voltou para a casa dos pais em Missouri e trabalhou em um drive-thru.
Ainda assim, de maneira independente, seguiu produzindo com Dan Nigro, produtor de Olivia Rodrigo com quem já tinha trabalhado anteriormente. Em 2023 veio aí! A drag lançou o aclamado The Rise and Fall of a Midwest Princess pela Island Records, mas seu reconhecimento veio mesmo em 2024, graças ao TikTok, alguns show marcantes em festivais e seus looks extravagantes e cheio de personalidade.
O disco disparou para o segundo lugar na Billboard 200, enquanto hits como “Good Luck, Babe” e “Hot To Go” ganharam destaque. Ela também trouxe polêmicas, incluindo treta com fotógrafos e críticas à vida de famosa. O combo da popstar!
Agora, as três encerram o ano com várias indicações ao Grammy. Sabrina e Chappell disputam Artista Revelação, enquanto, junto com Charli, concorrem a Álbum do Ano. Quem será que leva?