Brisa de La Cordillera, mais conhecida como Brisa Flow, é uma cantora mapurbe marrona, MC, produtora musical e arte-educadora.
Atração que abalou o Festival Psica, em Belém, no Pará, no último fim de semana, a artista anuncia que terá a produção de um novo documentário e uma turnê inédita pela América Latina, unindo o poder ancestral dos cantos originários à força do rap, jazz, eletrônico e neo-soul.
“Cresci em Sabará, ao lado de uma montanha que chamamos de anciã. Cantava para ela, improvisando cantos. Quando fecho os olhos no palco, essa memória me guia”, conta a artista, que cresceu em Minas Gerais.
Sua carreira começou em Belo Horizonte, nas batalhas de freestyle, onde encontrou no rap sua primeira escola. “Foi ali que aprendi história, geografia, direitos humanos, respeito e autoestima”, relembra.
Em 2022, lançou “Janequeo”, seu terceiro álbum, inspirado na guerreira mapuche que simboliza amor, coragem e autonomia. O disco combina rap, eletrônico e sonoridades tradicionais, com colaborações de Monna Brutal, Sodomita, Ian Wapichana, Aby Llanque e Tidus. As faixas Marrona Libre, Dentro dos Seus Olhos e Etnocídio ganharam videoclipes exibidos em festivais de cinema e videoclipe, incluindo o Museu de Arte Pré-Colombiana em Santiago.
“Foi emocionante ver nossa vivência sendo compartilhada em outros territórios. É um dos meus maiores sonhos artísticos”, completou.
Com mais de 50 mil ouvintes mensais e apresentações em palcos como Lollapalooza, Rock in Rio, Casa Natura Musical e Itaú Cultural, a cantora consolida sua relevância na cena musical.
Agora, com o projeto Abya Yala em Trânsito, patrocinado pela Natura Musical, a artista embarca em uma turnê que, depois de passar pelo Chile, percorre pelo México, Colômbia e Bolívia.
“Cantar em territórios sagrados, trocar com cenas locais e conhecer outros artistas tem sido transformador. É um movimento de fortalecimento da música independente na América Latina”, celebra.
Além disso, a artista está registrando essa experiência em um documentário que conectará culturas, inspirando mulheres e criativos periféricos.
“Meu trabalho é sobre cantar e dançar para nos sentirmos vivos, chamar abundância e motivar outros artistas indígenas a construir seus sonhos”, conclui.
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