“Coringa: Delírio a Dois” foi exibido à imprensa brasileira antes mesmo de sua estreia nos cinemas, programada para esta quinta-feira (03), e está dando o que falar.
As primeiras resenhas reconhecem a competência de Joaquin Phoenix no papel de Arthur Fleck/Coringa mais uma vez, mas lamentam o que chamam de “desperdício” do talento de Lady Gaga como Lee/Arlequina na sequência de “Coringa” (2019).
Os críticos também apontam a fraqueza da direção e do roteiro de Todd Phillips, que mostra o Coringa à espera de seu julgamento no manicômio Arkham, além da mistura dos gêneros musical e de tribunal no filme.
Veja trechos abaixo!
“A continuação é uma mistura esquizofrênica de gêneros que nunca se conectam totalmente: um musical bem executado, mas arrastado, que não sabe e aproveitar do talento e do carisma de Lady Gaga, suposta coprotagonista da história; um filme de prisão/manicômio com bons momentos e ainda mais clichês; e um filme de tribunal, previsível e sem qualquer sentido.”
“A continuação usa bem o vai não vai de suas intenções para recusar a satisfação imediata. Quem espera uma nova catarse sai da sessão tão frustrado quanto quem entra no filme pronto para jogar pedras. O filme é quase uma antítese aos tempos urgentes das redes sociais, como se visse nos bocejos e incômodos do público uma forma digna de cutucá-lo nos assentos.”
“Para a sequência, Phillips não quis apostar em sucesso fácil se deitando sobre o primeiro êxito e foi ainda mais ousado, ao inserir os gêneros musical, romance e animação num drama pesado. E foi muito bem-sucedido de novo, desta vez num clima onírico, que remete a ‘O Show Deve Continuar’ (1979).”
“Na falta de ideias para onde levar o personagem – ainda que Todd Phillips finja injetar novas perspectivas sobre a patologia dele –, Joaquin Phoenix precisa reproduzir rigorosamente os maneirismos esgotados no filme de 2019, que lhe rendeu um merecido Oscar de melhor ator, enquanto a boa presença de Lady Gaga nunca é desenvolvida como personagem e tampouco assumida como projeção romântica – e vira mero acessório musical de grife.”
“Ótimos em cena, Gaga e Phoenix internalizam a loucura e confusão dos personagens, por menos envolvente que seja a trama em si. Mas ainda que exista o tradicional final de impacto dos filmes deste diretor, há pouco para se sustentar, já que a ideia do musical se sobrepõe à história contada, pois a repetição dos temas torna ‘Delírio a Dois’, em suma, um filme com uma ideia atraente, mas sem uma jornada para executá-la.”
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