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VMA 2024: Katy Perry ignora “Woman’s World” e revisita verdadeiros hits em medley especial
Foi acompanhada por um mega ballet e ostentando figurinos de estética futurista que a cantora Katy Perry subiu ao palco do VMA 2024, nesta quarta-feira (11). A cantora foi escolhida pela MTV para ser a grande homenageada desta edição com o troféu Michael Jackson Vanguard, o mais importante da noite e que reconhece as contribuições e a mudança proposta pelo artista à cena audiovisual.
Além de interpretar faixas como “Dark Horse”, “E.T”, “California Gurls” e “Teenage Dreams”, clássicos que a consagraram como um ícone pop da juventude nos anos 2010, Perry apresentou arranjos novos e um tanto sombrios para faixas como “I Kissed a Girl”. O momento também marcou uma troca de roupas, em que apareceu com um par de asas prateado acoplado às costas.
Em seguida, foi a vez de “Firework” ganhar uma interpretação a princípio intimista e um tanto delicada, destacando, mais do que nunca, seus vocais. Ovacionada, Perry mostrou ter ciência dos percalços recentes enfrentados na divulgação do novo LP e preferiu não insistir na divulgação do single “Woman’s World” (a gente falou sobre neste link. Depois, volte aqui para ler a fofoca completa).
Com um olhar no presente, ela se jogou num techno com “Lifetimes” e a inédita “I’m His, His Mine”, mostrando que estas, sim, são as faixas que verdadeiramente se encarregam de puxar a estreia de “143” no próximo dia 20 de setembro. Assista!
Discurso
O troféu em questão foi entregue pelo marido, o ator Orlando Bloom, que pediu uma salva de palmas para a esposa e ainda ganhou um beijão. Abaixo, você confere a transcrição do discurso de Perry.
“Obrigada, fiz isso no meu primeiro dia de menstruação, acreditam? Obrigada à MTV por acreditar na minha esquisitice desde o dia 1, por ensinar tanto às gerações, que o artista é muito mais. É preciso uma equipe enorme, e eles estão comigo há 20 anos. Meus pais, minha família são uma fonte inesgotável de apoio. A gente nem sempre concorda, mas eles são importantíssimos para mim. Obrigada aos meus amigos de longa data, aos Katycats que estiveram comigo durante toda uma vida, especialmente a comunidade LGBTQ, eu não estaria aqui sem vocês. Vocês me mostram que é possível ser gentil e se impor. Obrigada Orlando por me manter com os pés no chão e lavar a louça. Por último, obrigada à minha Daisy, a única flor que realmente preciso. Fico muito feliz quando vejo a música hoje, artistas jovens e incríveis que estão mandando ver com confiança e autenticidade. Acho que a gente tá criando muita coisa agora, não cortem cabelo, não façam nada desse tipo. Aprendi a bloquear o barulho, que todos os artistas nessa indústria tem que lutar por algo, especialmente as mulheres. Então, torço para que digam o que querem com o coração, que se mantenham fieis a si mesmos e cuidem da saúde mental. Façam o que nasceram pra fazer, assim como eu nasci pra fazer isso aqui. Em 20 de setembro tem mais!”.