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Erika Hilton detona Jojo Todynho: “Usou LGBTs de trampolim para chegar no sucesso”
Entrevistada da semana no programa “De Frente Com Blogueirinha”, a deputada federal Érika Hilton foi questionada sobre as falas recentes da influenciadora digital Jojo Maronttini, a Jojo Todynho. No fim de semana, ela posou para fotos com membros da família Bolsonaro, suspeita de ser mentora da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, e afirmou que se considera, sim, “uma mulher negra de direita”. Na mesma live, Maronttini ainda afirmou que pretende retirar das plataformas de streaming a faixa “Arrasou, Viado”, que homenageava a comunidade queer.
“Chamei ela [Jojo] de traidora, que é o que ela é, porque assim… Tem trans de direita, negro de direita, indígena de direita, tem tudo de direita e faz parte do processo democrático. Faz parte da democracia, não é porque ela é uma mulher negra, gorda e vinda da periferia que ela não pode ser de direita. Mas sabe qual é a diferença dela pra todas essas pessoas que eu citei agora? Nenhuma usou a agenda e a pauta das pessoas LGBT, dos seus direitos pra fazer trampolim pra chegar até lá [no sucesso]“, disparou.
Em seguida, Hilton foi provocada por Blogueirinha. “Se eu acho? [Que ela usou a pauta como trampolim?] Todo mundo viu. Ela saiu de ‘Que tiro foi esse viado’ [em referência à música ‘Que Tiro Foi Esse’?] pra vamos nos aliar a quem quer dar tiro em viado, Então, assim, você pousar ao lado de uma mulher e um partido que representam o que representam, de um ex-presidente que disse que mulheres iguais a ela deviam ser pesadas em arroba, que os filhos dele sempre foram bem educados pra nunca se relacionarem com uma mulher negra?”, prosseguiu.
“Você se aliar a isso isso tendo chegado até a fama pela pauta LGBT, sido levada… Ela é famosa porque as LGBTs fizeram dela famosa. Não foram os bolsonaristas, as direita. E aí ela virar as costas? Ela podia ser ser o que ela quiser. Ela tem liberdade. Ela me disse ‘Você está me oprimindo’. Não estou te oprimindo, querida. Aprenda a interpretar um texto, conheça Paulo Freire”.
A mulher fala mesmo. Vem ver só essa dicção e a eloquência!