Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

Rita Lee: pistas deixadas em livro levantam suspeitas sobre quem seria a “chata pakas” de meme

livros
Créditos: Guilherme Samora/Divulgação (Todos os direitos reservados)
Créditos: Guilherme Samora/Divulgação (Todos os direitos reservados)

A estreia do livro “O Mito do Mito: de fã e de louco todo mundo tem um pouco” tem dado o que falar. Como contamos aqui, a própria Rita Lee (1947-2023) havia definido que seu lançamento seria póstumo, uma vez que não queria ser questionada a respeito de eventuais coincidências.

Nas redes sociais, fãs chamaram a atenção para passagens específicas, em que Rita parece dar novas pistas de quem seria a “musa inspiradora” tanto do meme “chata pakas”, quanto da música “Tão” (2009).

Na figura da irmã Virgínia, que a acompanha na visita ao misterioso psicanalísta Eric von Kasperhauss, Rita escreve o seguinte:

“– Fala daquela cantora mala que se diz sua fã e que pegou carona em busca de prestígio — O grampo já estava praticamente fazendo a consulta” (…)

“– Aquela cantora mala é mais falsa que diamante de quenga. — Eita que o grampo não perdoa a outra. — Chata, arroz de festa de todos os shows, buscando um prestígio que ela jamais terá. Fale, fale!

Positivamente, minha irmã não bate com o santo dessa cantora. Que a fulana é chata, é, mas eu não estava lá para falar sobre isso, catzo. Mas… por via das dúvidas…”

Agora, há quem atribua os referidos trechos a nomes como Zélia Duncan. No início dos anos 2000, as duas chegaram a dividir os vocais na faixa “Pagu” (2000), mas foram se afastando após Duncan aceitar um convite feito pelos Mutantes para que se tornasse sua vocalista.

O assunto foi relembrado pela própria, recentemente, em entrevista à colunista Tati Bernardi. Em fã clubes, o nome tem sido unanimidade, embora outros palpites também possam surgir. Há anos, circulam rumores de que o meme seria sobre a também cantora Sandy, tal qual é possível ver em comentários como o da postagem abaixo.

E aí, acha que as teorias fazem sentido? Neste novo livro, Rita Lee assina uma autoficção que abraça fãs, evoca o esotérico e se esbalda em mistérios. Na análise publicada pelo Papelpop, que teve acesso à obra antes de seu lançamento, comentamos trechos essenciais da conversa. Releia clicando aqui.

voltando pra home