Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

Foto: Getty Images
LAKE BUENA VISTA, FL - JULY 11: In this handout photo provided by Walt Disney World Resort, Mickey Mouse pauses on Main Street, U.S.A. just before sunrise at Walt Disney World Resort on July 11, 2020 in Lake Buena Vista, Florida. (Photo by Kent Phillips/Walt Disney World Resort via Getty Images)
series

Disney tenta anular processo de homicídio culposo usando termos de uso do Disney+

Uma reportagem publicada pelo jornal New York Post, nesta quarta (14), afirma que a Disney vem tentando anular um processo de homicídio culposo movido contra a empresa. O autor da ação é viúvo de uma médica que faleceu após uma reação alérgica, provocada enquanto jantava em um dos restaurantes dos parques da companhia.

Jeffrey Picollo pede uma indenização de mais de US$ 50 mil (cerca de R$ 275 mil), uma vez que avisou sobre as restrições alimentares de sua esposa aos funcionários do restaurante por diversas vezes — o que, conforme os laudos, não foi respeitado.

Agora, a empresa defende que a ação é inválida uma vez que, em 2019 — três anos antes do ocorrido —, Picollo fez uma assinatura do Disney+ e aceitou seus termos de uso. Nas letras miúdas, há uma cláusula que impede contratantes do serviço de mover processos judiciais contra a empresa. Em caso de qualquer problema, a alternativa seria a chamada “arbitragem”.

Na época em que assinou o serviço, Picollo usou a plataforma somente durante o período de teste grátis. No direito estadunidense, a arbitragem se refere ao trâmite privado de um processo, isto é, fora dos tribunais, em que uma terceira parte tomaria a decisão em uma espécie de acordo.

A família da vítima contesta essa cláusula. Conforme relata o NYP, seus advogados argumentam que a tese é absurda e que, caso seja levada em consideração, feriria o direito de qualquer cidadão de disputar legalmente questões graves, que envolvem morte por negligência.

Procurada, a Disney não quis se pronunciar.

voltando pra home