series

Conheça a carreira da fodona Michaela Coel, enquanto a nova série não chega

Um dos nomes mais importantes do audiovisual no Hemisfério Norte, a atriz Michaela Coel já recebeu flores de Beyoncé. Isto, entre outros motivos, se deve pelo fato de que tem feito da própria trajetória nas artes um traço contínuo e ascendente.

Vencedora do BAFTA em 2021, ela se prepara para uma nova aventura: agora, ao lado da produtora A24 e dos canais BBC e HBO, fará a nova série “First Day on Earth” (“Primeiro Dia na Terra”, em tradução para o português).

O enredo promete contar a história de Henri, uma romancista britânica que se vê estagnada, sem trabalho e com um relacionamento fracassado, e acaba recebendo um convite para ir até Gana, na África Ocidental.

Terra natal do próprio pai, o país lhe oferecerá uma chance de se reconectar com suas raízes — algo que será posto em xeque a partir do momento em que perigos e hipocrisias aparecem. Novas amizades, ilusões e um novo senso de identidade vão convergir entre o paradoxo de fortalecê-la e fragilizá-la.

“Estou encantada em trabalhar com essas pessoas, e em fazer parceria com a produtora A24; graças ao gosto, cuidado e expertise combinados deles, sinto que nossa série estará em ótimas mãos,” disse Coel, em nota enviada à revista Variety.

Se no cinema ela já provou que pode tudo (não é para qualquer um ter “Pantera Negra” no currículo!), a notícia acendeu a curiosidade sobre os próximos passos da artista — que, cá entre nós, brilha ainda mais em formatos longos.

Pensando em te levar ainda mais fundo nessa jornada, o Papelpop escolheu produções imperdíveis que repassam a história da atriz com as telas. Confira a seguir!

“Chewing Gum” (2015-17)

Lançada em 2015, esta série de comédia está centrada na figura de Tracey Gordon, uma jovem criada em uma família religiosa que, aos 24 anos, decide ser hora de alçar novos voos, incluindo a perda da virgindade. A melhor amiga, Candice, será peça fundamental nesse processo, já que estará encarregada de lhe dar conselhos e de livrá-la das piores enrascadas tradicionais desta fase. “Chewing Gum” é imperdível se você quer se divertir.

“The Aliens” (2016)

Esta produção, criada pelo canal E4, acabou sendo cancelada logo após o fim do primeiro ano. Com seis episódios, o enredo de “The Aliens” conta como os alienígenas se estabeleceram na terra há 40 anos e adquiriram uma semelhança espantosa com os humanos. Com restrições governamentais desprezadas, esse lugar se transforma em uma bolha onde perigos, crimes e prazeres se veem atravessados por mistérios a todo momento. Neste enredo, Michaela Coel é Lilyhot.

“Black Mirror” (2016-17)

Uma das séries mais bem-sucedidas do mundo nos últimos anos, “Black Mirror” também teve Michaela Coel em seu elenco, mais precisamente entre os anos de 2017 e 2018. No primeiro episódio em que aparece, “Nosedive”, ela faz uma aparição como aeromoça.

No plot, estamos no futuro e temos que lidar com o hate recebido por uma jovem nas redes sociais. Em seguida, na quarta temporada, a atriz retorna interpretando a empregada Shania Lowry, peça fundamental em uma narrativa que envolve simulacros virtuais com graves consequências.

“Black Earth Rising” (2018)

Em “Black Earth Rising“, narrativa de drama exclusiva da Netflix, Michaela Coel retoma um dos crimes mais hediondos do planeta: o genocídio de Ruanda (1994). Ela interpreta Kate Ashby, investigadora resgatada e adotada por uma advogada britânica, veterana e especialista em direito penal internacional.

Ao decidir confrontar seu passado, ela também precisará aceitar que a história está cheia de traumas e surpresas que, uma vez reabertas, levarão tempo e paciência para serem finalmente sanadas.

“I May Destroy You” (2020)

Trabalho mais celebrado da atriz, “I May Destroy You” elevou as expectativas do público em relação ao poderoso trabalho de atuação da atriz em produções de drama.

Disponível pela HBO em plena pandemia de Covid-19, a série trouxe Coel brilhando — tal qual deve ocorrer em “First Day On Earth” — como produtora executiva, diretora, roteirista e protagonista, na pele de Arabella Essiedu, uma jovem estrela do Twitter.

Em uma noite, ela decide sair com os amigos para espairecer e acaba sendo violentada, evento que marcará sua trajetória para sempre e que lhe custará uma longa jornada de restituição.

“Sr. e Sra. Smith” (2024)

Nesta produção, a mais recente a integrar nossa lista, Michaela Coel é Bev, um romance de John (Childish Gambino). Os dois, se conheceram em um bar e passaram a se encontrar esporadicamente — algo que incomoda Jane (Maya Erskine) e traz uma outra camada de complexidade para a série do Prime Video.

Além da resolução de crimes, é preciso que o elenco também coloque em pratos limpos as relações românticas que possuem entre si. O trabalho de Coel em “Sr. e Sra. Smith” é, justamente, bagunçar as estruturas desse casal nem tão perfeito assim.

Share
Leave a Comment

Postagens recentes

  • cinema

“Ainda Estou Aqui”, “Wicked”, “A Substância” e mais filmes que não saíram da boca do povo em 2024

Rápido. Sem trapacear abrindo seu perfil no Letterboxd. Por qualidade, bilheteria, prêmio, meme ou qualquer…

45 minutos atrás
  • música

Post Malone faz show no VillaMix, festival marcado por atrasos e cancelamentos

Ele pisa no Brasil e já sabemos que vai chover 🇧🇷🌧️ O divo Post Malone…

2 horas atrás
  • música

Chris Brown “voa” em pleno Allianz Parque, durante primeiro de dois shows ‘sold out’ em SP

TÁ VOANDO, BICHO! Sem pisar no Brasil desde 2010, Chris Brown aterrizou sua nave de…

3 horas atrás
  • música

Atração do Festival Psica, Brisa Flow terá doc inédito e turnê pela América Latina

Brisa de La Cordillera, mais conhecida como Brisa Flow, é uma cantora mapurbe marrona, MC,…

3 horas atrás
  • cinema

“Hurry Up Tomorrow”: filme de The Weeknd ganha data de estreia no Apple TV+

Aos pouquinhos, o cantor The Weeknd vai liberando o calendário da nova era. O filme…

17 horas atrás
  • música

Os dez momentos em que Madonna, put4 e satanista, causou em Copacabana

O show que a cantora Madonna realizou no Rio de Janeiro, em 4 de maio…

19 horas atrás