Após se apresentar na primeira edição do Festival Aceita, em Belém, no último fim de semana, Billy Porter viajou até São Paulo e conversou com a jornalista, colunista da Vogue e pesquisadora de moda Luiza Brasil na Soho House local.
No evento, realizado na última terça-feira (27), o cantor, ator e diretor estadunidense falou de sua trajetória pessoal e artística. Ele relembrou sua infância e a atitude de sua mãe diante do bullying e da homofobia que enfrentou na época.
“Ela lutou pela igualdade, lutou para compreender. Ela cresceu na igreja e era a única coisa que conhecia, então teve um filho gay e a igreja lhe disse para rejeitar essa criança. Mas ela me escolheu. Ela escolheu o amor incondicional, escolheu o que Jesus faria”, disse o astro da série “Pose” (2018-2021).
No bate-papo, Porter também revelou que passará a usar o nome artístico Black Mona Lisa para seus trabalhos musicais e a destinar Billy Porter para seus demais projetos. Segundo ele, a decisão foi tomada para driblar os algoritmos que “não compreendem as multifacetas de sua arte”.
Além disso, o artista apresentou alguns singles de seu próximo EP: “Black Mona Lisa Volume 2: The Cookout Sessions”. “A Monalisa é considerada clássica. Ela é passado, presente e futuro. Este é o legado que eu quero”, afirmou.
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