A HBO oficializou, nesta sexta-feira (28), a produção de uma minissérie original de ficção sobre a vida e o assassinato da socialite Ângela Diniz (1944-1976). Intitulada “Praia dos Ossos“, como o podcast homônimo, utilizado como base, a narrativa terá seis episódios que se dedicam a contar a jornada de libertação de Ângela, uma mulher que durante os anos 1970 ousou viver em seus próprios termos.
Divorciada do primeiro marido, ela acaba afastada dos filhos e vítima de um feminicídio após levar 4 tiros do último companheiro, que como o primeiro não aceitou sua decisão.
“Mesmo depois de quase 50 anos, a história do assassinato de Ângela Diniz ainda reverbera no imaginário brasileiro. É muito importante para nós poder continuar dando voz aos talentos locais para contar as histórias que impactam nosso público”, conta o vice-presidente sênior de estratégia de conteúdo e programação da Warner Bros. Discovery, Mariano César, em nota.
“‘Praia dos Ossos’ será uma série de vida. A vida de Ângela Diniz, uma mulher que nos anos 70, auge do machismo, ousou viver à sua maneira, totalmente sem medo dos preconceitos, julgamentos e opiniões”, prossegue o diretor, Andrucha Waddington.
“Ao mesmo tempo será um lembrete incisivo de que só em 2023 o STF aboliu a infame tese da legítima defesa da honra, tantas vezes utilizada em favor de diversos crimes de feminicídio, como o que aconteceu com Ângela, pela oratória do advogado Evandro Lins e Silva na defesa de Doca Street”.
Anteriormente, o nome de Marjorie Estiano havia sido cogitado para interpretar a protagonista. Procurada pelo Papelpop, a HBO se limitou a dizer que “nenhum nome do elenco foi confirmado até o momento”. Não há previsão de estreia e o roteiro chega pelas mãos de Elena Soárez (“O Mecanismo”, “Casa de Areia”, “Filhos do Carnaval”).
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Com produção da rádio Novelo, a narrativa de Branca Viana, aliada à pesquisa de Flora Thompson-Deveaux, deu origem a um dos mais brilhantes projetos do ano de 2020 ao resgatar o brutal assassinato de Ângela Diniz.
Com uma apuração de fôlego, registros de rádio e TV, notas de colunas sociais e relatos colhidos com pessoas que vivenciaram de perto a passagem da dita “Pantera de Minas” buscam respostas para as muitas lacunas deixadas nessa odisseia que, não fosse a distribuição fragmentada, semanalmente, poderia ter sido devorada em poucas horas.
Não se trata de uma obra de “true crime”, gênero norte-americano que se popularizou nos últimos anos por aqui. Mas, chegar ao último capítulo é ter a certeza de que a obra se estabelece como um projeto bem amarrado e propositivo ao ouvinte que, conforme caminha na história, reflete sobre o preço que se paga para ser uma mulher livre no Brasil.
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