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Baile do Mestre Cupijó: banda canta com Dona Onete e celebra a música paraense em disco ao vivo

música
Créditos: Divulgação/Diego Formiga
Créditos: Divulgação/Diego Formiga

Chegou às plataformas de streaming no fim de semana um novo disco ao vivo da banda Baile do Mestre Cupijó. Gravado em junho de 2017, em Belém, no Teatro Margarida Schivasappa, o projeto convida grandes nomes da música do Norte, entre os quais Dona Onete, Felipe Cordeiro, DJ Waldo Squash e Lucas Estrela, para uma grande festa que tem como premissa celebrar o legado do músico que dá nome ao grupo.

“O Baile envolve tudo o que há de mais puro do Mestre Cupijó: o ritmo, a dança, a energia e a essência das músicas. É um mergulho profundo na história dele, fruto de uma pesquisa que remonta seu legado”, afirma o diretor musical da banda, JP Cavalcante.

O agrupamento, que tem 11 músicos, foi criada para integrar o documentário “Mestre Cupijó e seu Ritmo”’, dirigido por Jorane Castro, mas acabou durante mais tempo a fim de colocar na noite paraense um show icônico.

Ouça agora mesmo no seu tocador de música!

Advogado, Mestre Cupijó era, na verdade, Joaquim Maria Dias de Castro (1936-2012). Tendo tido educação musical formal, tornou-se multi-instrumentista e, por esta razão, criou sons sofisticados com seu principal instrumento, o sax alto.

Passeando por ritmos tradicionais como o siriá, o baguê e o mambo foi que Cupijó construiu um repertório vasto, que suscitou ousadia sem igual no que se ouvia no Baixo Tocantins e o tornou reverenciado.

“Onde os sons se entrelaçam como fios de uma tapeçaria, pudemos desvendar as origens da linguagem musical do Mestre Cupijó. É uma grande honra ter feito esse trabalho”, diz o produtor musical, Daniel Serrão.

“Como um alquimista dos sons, ele fundiu influências e vivências em um espetáculo de harmonias, misturando cantos do samba de cacete, sons de uma banda de fanfarra militar e mais a cozinha rítmica característica das bandas de baile, com a luxuosa textura de escrita da orquestra de Pérez Prado, sua grande influência”.

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