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Muito além dos gambitos da rainha: conheça a carreira de Anya Taylor-Joy!

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(Fotos: Universal Pictures e Netflix/Divulgação; Reprodução)
(Fotos: Universal Pictures e Netflix/Divulgação; Reprodução)

Para entender uma das atrizes mais requisitadas por Hollywood no momento, é preciso olhar além do tabuleiro de xadrez. A minissérie “O Gambito da Rainha” (Netflix) pode tê-la lançado ao estrelado em 2020, mas é apenas uma de várias jogadas bem-sucedidas em uma partida que já dura uma década e, de certa forma, está apenas começando.

Nascida nos Estados Unidos, com passagem na Argentina e radicada na Inglaterra, Anya-Josephine Marie Taylor-Joy — conhecida como Anya Taylor-Joy – foi descoberta por Sarah Doukas, fundadora da Storm Model Management, quando tinha 16 anos, em 2012, e passeava com seu cachorro pelas ruas de Londres. Ela assinou com a agência para ser modelo, mas com o sonho de atuar.

Dois anos depois, ela precisou lidar com a rejeição em seu primeiro teste profissional, feito para “Malévola”, mas logo começou a dar as caras nas telas, com pequenos papéis na série “Endeavour” e na adaptação cinematográfica de “Academia de Vampiros”. Ao ser escolhida para estrelar “A Bruxa”, terror do cineasta Robert Eggers, tudo mudou.

No filme, lançado em 2015, Taylor-Joy ganhou sua primeira personagem de destaque, uma jovem chamada Thomasin e acusada de bruxaria na Nova Inglaterra de 1630, e a atenção da crítica especializada. Sua performance foi considerada notável, entre outros elogios, abrindo-lhe os caminhos na indústria.

Ela aproveitou cada nova chance para mostrar seu talento versátil, interpretando uma profeta em “Atlantis” (2013-2015), uma humanoide em “Morgan” (2016) e uma namorada de Barack Obama em “Barry” (2016), por exemplo. Outro papel de proeminência não demorou a chegar e colocá-la de volta sob os holofotes: “Fragmentado”.

A sequência de “Corpo Fechado” (2000) estreou em 2016 e trouxe a artista na pele de Casey, uma jovem sequestrada e mantida em cativeiro por um homem com transtorno dissociativo de personalidade, vivido por James McAvoy. O suspense do diretor M. Night Shyamalan evidenciou sua capacidade para personagens sombrias, garantindo seu retorno em “Vidro” (2019).

“Thoroughbreds”, “Marrowbone” e “The Miniaturist”, todos em 2017, incitaram a fama de “scream queen”, mas ela não se limitou a uma caixa. Em 2019, deu vida à filha de Marie Curie, interpretada por Rosamund Pike, no drama biográfico “Radioactive” e a Gina Gray na quinta temporada da série de sucesso “Peaky Blinders”.

(Foto: BBC/Divulgação)

(Foto: BBC/Divulgação)

Mas a carreira da estrela foi catapultada mesmo em 2020, com o lançamento de “O Gambito da Rainha”, minissérie baseada no livro homônimo de Walter Tevis, na Netflix. Ela incorporou uma órfã, prodígio do xadrez e viciada em substâncias químicas, Beth Harmon, na produção, que bateu um recorde ao ser vista por 62 milhões de usuários da plataforma em menos de um mês de exibição.

O sucesso foi de público e, também, de crítica. Anya venceu como Melhor Atriz em Minissérie, Série Antológica ou Filme para TV no Golden Globes e no SAG Awards, tamanha a aclamação por sua atuação eletrizante e cheia de camadas, além de ter recebido indicações a prêmios como Emmy e Critics Choice.

(Foto: Netflix/Divulgação)

(Foto: Netflix/Divulgação)

Naquele mesmo ano, ela também ganhou projeção ao protagonizar “Emma”. No longa-metragem, o primeiro dirigido pela fotógrafa Autumn de Wilde, interpretou a bela, inteligente, rica e mais controversa personagem criada pela lendária escritora Jane Austen, Emma Woodhouse, e concorreu ao Golden Globes de novo.

Foi nessa época, vale dizer, que Taylor-Joy passou a se destacar como ícone fashion. Além do talento comprovado nas telas, começou a chamar a atenção do mundo da moda ao desfilar looks chiques em premiações, sessões de fotos para revistas, premières, campanhas publicitárias e outras ocasiões de sua agenda cada vez mais disputada.

A atriz continuou a todo vapor, vivendo, ainda em 2020, uma feiticeira do universo Marvel em “Os Novos Mutantes” e, em 2021, uma cantora da década de 1960 em “Noite Passada em Soho”, terror psicológico indicado ao BAFTA. No ano seguinte, voltou a colaborar com Eggers no drama viking “O Homem do Norte” e trabalhou com David O. Russell na comédia “Amsterdam”.

Também em 2022, ela assumiu o papel de Margot no suspense cômico-satírico “O Menu” e, novamente, recebeu uma nomeação ao Golden Globes. Já em 2023, ganhou espaço na animação baseada em um dos videogames mais populares do mundo, “Super Mario Bros. O Filme”, dando voz à Princesa Peach.

O currículo invejável a colocou no radar do diretor Denis Villeneuve, que fez de tudo para tê-la como a irmã de Paul Atreides, personagem de Timothée Chalamet, na sequência de “Duna”, lançada este ano. Esse desejo dos cineastas de se encaixar entre os compromissos da estrela, mesmo que seja para uma pequena aparição, tem se tornado comum — e eles estão errados? Eles estão certíssimos!

O conjunto de obras cinematográficas e televisivas já entregues por Anya Taylor-Joy, em todo seu primor, explica tudo. Quem ainda não conhece seu nome, rosto ou trabalho, passará a conhecer mais cedo ou mais tarde. Certamente não faltarão oportunidades!

(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Esta semana, inclusive, ela chega aos cinemas do Brasil todo como a protagonista do novo filme do universo de George Miller, “Furiosa: A Mad Max Saga“.

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