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Créditos: Divulgação/João Arraes
Créditos: Divulgação/João Arraes
música

Melly fala de amor e se entrega ao gosto do amargo em seu disco de estreia, “Amaríssima”

A cantora Melly acaba de entregar seu primeiro disco. Intitulado “Amaríssima”, o projeto apresença uma coleção de 12 músicas que passeiam por entre sonoridades como o pop e o R&B, a fim de construir uma espiral que tem como cerne o amargo.

“Este é um disco sobre aprendizado, como eu pessoa, como eu produtora, o disco traduz tudo o que eu sou agora. Traz o fundamento de que precisamos viver certas dores para ganhar experiência. Fala sobre saudade, amor, ansiedade, tudo que tange o amargo”, explica, em comunicado.

A obra foi criada com apoio do edital Natura Musical e do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Além de dividir os vocais com Liniker na faixa “10 Minutos”, Melly também compartilha o protagonismo com Russo Passapusso em “Rio Vermelho”. Ambas as faixas são fruto de uma produção que durou cerca de um ano e meio e congrega, em sua totalidade, a parceria de diversos compositores.

Podem ser citados os nomes de Deivite Marcel, Lucas Cirillo, Yan Cloud, Panda, Zamba e Tainã Trocolli, Felipe Barros, Dja Luz, Theo Zagrae, Marcelo Delamare, Russo Passapuso, Liniker, também produtores Melly; Ícaro Santiago; Theo Zagrae; DEEKAPZ; Marcelo Delamare; Zamba; Tainã Trocolli; Panda; Eric Manigga e SEKO — garantidores de uma estética por vezes melancólica.

“Eu precisava trazer a melancolia para as faixas e composições, por isso o álbum conta com a participação de instrumentos de corda, como o violão. Trouxe muito do violão por acreditar que a madeira traz este sentimento, os instrumentos acústicos, a bateria acústica. Tentei extrair o amargo trazendo instrumentos de percussão, madeira e violoncelo. Porque vejo que cada música é uma imagem diferente, cada canção é um recorte sonoro, que somado ao beat entrega a sensação que busco ao entregar meu primeiro disco”, prossegue Melly.

Mais madura, ela se permite construir uma narrativa em que a música é seu antro, o bem mais necessário quando o assunto é viver. “Com meu primeiro álbum no mundo eu espero que as pessoas possam sentir, espero que o álbum em si faça sentido, e que ele possa chegar em muitos outros lugares”, diz.

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