música

Candomblé, Exu e Carnaval: Anitta revela ideias dos clipes de “Aceita” e parceria com Sam Smith

Anitta acordou cheia de compromissos nesta sexta-feira (26), dia de lançamento de “Funk Generation”. Ela tinha um voo nos Estados Unidos para pegar e o videoclipe de “Grip” para soltar, além de um papo com a imprensa brasileira para bater.

A Girl From Rio apareceu na chamada do Zoom usando óculos escuros e pedindo desculpas pela voz de sono, pois ainda era manhã lá fora, mas disposta a contar tudo sobre o novíssimo disco. Entre os detalhes, o fato de “Grip” não ser o último registro audiovisual engatilhado para o público.

“Vai ter visual de quase tudo, trazendo religião, Carnaval, nossa vasta [cultura]. A gente tem uma mistura cultural muito boa e eu tenho muitos clipes desse álbum para poder trazer para a galera interessada aqui fora uma ideia visual de como funciona o funk”, disse a cantora.

Ela contou que “Aceita” é uma das faixas a ganhar vida em imagens, prometendo abordar sua relação com o Candomblé. “A gente fez a letra como se falasse de mim, mas [também] de uma entidade… como se fosse uma apologia a Exu, essa entidade de rua que consegue tantas coisas e tem personalidade forte. A gente fez a letra meio dúbia”, explicou.

“Tive a ideia de fazer o vídeo sobre a minha religião, que, para mim, tem muito a ver com o funk. Nada mais é que a cultura afro e a quebra de preconceitos religiosos, que gosto de fazer nos meus trabalhos e na minha vida. A gente gravou o clipe no ano passado com essa ideia e, por isso, manteve a música no álbum, mesmo sem beat de funk como as outras”, completou.

Anitta também revelou o conceito por trás de “Ahi”, parceria com Sam Smith que havia sido barrada anteriormente, mas voltou ao projeto: “No clipe, se a gente conseguir colocá-lo na rua, eu não coloquei só a mulher bonita dançando na escola de samba. Coloquei a velha guarda, para que as pessoas busquem o porquê e se interessem mais profundamente”.

Segundo ela, a ideia é fugir um pouco dos estereótipos do Rio de Janeiro e do Brasil. “Na época que estávamos pensando nos visuais, falaram assim: ‘ah, temos que botar o mais estereotipado possível. O Cristo Redentor e não sei o quê’. Eu falei: ‘calma, gente, tem várias outras coisas’”, contou.

“Tem o passinho, tem as pessoas, também, que a gente escolhe para colocar em certas coisas e trazem uma narrativa bacana, porque aí dá voz ao lado delas. A gente tenta fazer o máximo possível”, acrescentou.

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