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Billie Eilish dá aula sobre liberdade e diz que adora falar de sexo: “Meu assunto favorito”
“SIM, SOU BISSEXUAL. E daí?”.
Em entrevista à revista Rolling Stone, da qual é capa no mês de maio, a cantora Billie Eilish, que já divulga o LP “Hit Me Hard And Soft”, hablou e não foi pouco! Nós já lemos a conversa e abaixo você confere, em tópicos, alguns dos principais trechos.
Sexo
Um dos principais trechos do texto diz respeito a sexo. Eilish afirmou que adora falar sobre o tema com as amigas, mesmo que ele não seja recorrente em suas composições. Ela também disse estar mais consciente quanto à própria sexualidade.
“Falo sobre sempre que posso, é meu assunto favorito. As pessoas ficam desconfortáveis e estranham quando mulheres se sentem confortáveis com a própria sexualidade. Acho que é uma coisa tão desaprovada de se falar e acho que isso deveria mudar. Você me perguntou o que eu faço para relaxar? Essa merda pode realmente te salvar, às vezes. Não poderia recomendar mais, para ser real.
.@billieeilish Would Like to Reintroduce Herself — And She's Using Rolling Stone's May 2024 cover to do so.
Before dropping her best album yet, the megastar talks to us about revisiting her past self and rethinking everything.
Cover story/photos: https://t.co/C9wZPMBRlX pic.twitter.com/2mWqhQbclL
— Rolling Stone (@RollingStone) April 24, 2024
Masturbação
Se o tópico era liberdade, a artista abriu o jogo revelando hábitos. Grandona e sem medo, Eilish revelou que gosta de se masturbar de frente pro espelho.
“Em parte [me masturbo assim] porque é gostoso, mas também me faz ter uma conexão tão crua e profunda comigo mesma e com meu corpo, ter um amor por meu corpo que nunca tive. As pessoas deviam estar batendo uma, cara”.
Bissexualidade
Na mesma conversa, a artista foi questionada sobre as cobranças que recebeu nos últimos tempos para falar sobre a própria sexualidade. Foi aí que ela abriu o jogo sobre se sentir igualmente atraída por mulheres – algo que ainda não era tão claro até 2023, quando houve um ponto de virada. O que aconteceu, exatamente? Jamais saberemos.
“Estive apaixonada por garotas durante toda a minha vida, mas simplesmente não entendia. Até que, no ano passado, percebi que queria meu rosto em uma vagina”.
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— Rolling Stone (@RollingStone) April 24, 2024
Saúde mental
Uma das novas canções, “SKINNY”, deve falar justamente sobre a relação que possui com o próprio corpo, libertando-se de amarras estéticas e pressões mentais. Ao abordar a depressão, a cantora revelou como lida com a doença, mas sem deixar de impor limites: dadas as proporções de seu trabalho, ela afirma reconhecer sua importância, mas não querer ser um estandarte da pauta, uma vez que se enxerga passível de erros.
“Nunca fui uma pessoa feliz, de verdade. Eu fui uma pessoa alegre, mas não uma pessoa feliz. Experimento momentos de alegria e risadas e consigo encontrar diversão nas coisas, mas sou uma pessoa depressiva. Sofri muito com depressão durante toda a minha vida. Quando coisas acontecem na minha alma, ou seja lá o que for, a coisa à qual sempre me apeguei foi ‘Bem, isso vai passar. Vai vir em ondas e vai piorar e vai melhorar.’ E isso sempre me trouxe conforto (…). Mas a maneira como o mundo me tratou me fez sentir extremamente ansiosa sobre tudo o que digo. É realmente exaustivo quando qualquer coisa que eu digo pode se tornar uma manchete, completamente tirada do contexto, e isso leva a uma paranoia constante. Sinto como se tivesse sido reduzida a sentir assim. Acho realmente estranho quando você está no meio de algo e alguém pede para você ser o defensor da coisa da qual você está no meio. Entendo que é importante, entendo que há uma epidemia e isso precisa ser discutido, mas eu não quero ser o maldito modelo para a depressão. O que acontece quando eu fizer algo que vocês não vão gostar?”.
Música
O novo LP, que chega no dia 17 de maio, não trará singles. Chega tudo de uma vez, conforme já havia sido anunciado. Quando questionada sobre a decisão, que contraria a lógica da indústria atual, a artista foi categórica.
“Eu não gosto quando as coisas estão fora de contexto. Esse álbum é como uma família: não quero que uma criança fique sozinha no meio da sala”.
Sem apresentar um conceito, a obra deve funcionar, de acordo com a publicação, como um set de músicas de autoconsciência, inspirado em trabalhos lançados e consumidos pela estrela e o irmão, Finneas. A reportagem cita “Viva La Vida”, da banda Coldplay; “Born To Die”, de Lana Del Rey; “Goblin”, de Tyler, The Criator; e “Electra Heart”, de Marina, entre outros títulos.
Abaixo, você confere a tracklist completa da obra.