Uma contagem regressiva foi o que introduziu a sétima passagem da banda Thirty Seconds To Mars pelo Brasil, neste sábado (23), durante o festival Lollapalooza.
Ao som de “Up In The Air”, o ator e cantor Jared Leto subiu ao palco usando um par de óculos escuros e uma capa prateada – peça que, em certos momentos, dava a impressão de que o mesmo levitava diante dos milhares que lhe faziam eco, mesmo sob a garoa. É uma boa metáfora para o tom messiânico que a apresentação, conforme avançou, viria a adquirir.
A apresentação durou pouco menos de uma hora e trouxe um repertório enxuto, expondo a decisão da própria banda de priorizar interações diretas com os espectadores. Acompanhado por potentes instrumentais e a presença de efeitos pirotécnicos, o vocalista não demorou a convocar os fãs para acompanhá-lo no palco.
Em um primeiro momento, selecionou um grupo que acabou sabotando a própria experiência por seu apego à oportunidade de registrar o momento no celular, a despeito da transmissão em 4K feita pela TV e a presença do ídolo que, de carne e osso, acabou sendo simpático à atitude.
“Brasil, você talvez seja o melhor público do mundo”, rendeu-se em elogios, antes de caminhar por entre a multidão e provocar: “Acho que nunca ouvi uma plateia cantar tão alto em toda a minha vida. Podemos voltar amanhã e fazer outro show?”.
A simpatia da banda, que excursiona neste momento com o disco “It’s The End of the World, But It’s a Beautiful Day”, ganhou reforço com a presença de outro convidado: o jogador Marcelo, titular da seleção brasileira de futebol.
Após fazer selfies com Leto e ajudá-lo a traduzir frases do inglês para o português, o atleta assumiu parte da percussão na faixa “Stuck”, que entrelaçada ao eletrônico transformou o autódromo em uma sombria pista de dança.
Usando a camisa da seleção brasileira de futebol e a bandeira do Brasil em punho, uma homenagem previsível para a maioria das apresentações de artistas internacionais no país, Jared Leto interpretou sucessos como “Kings and Queens” e “The Kill (Bury Me)”, faixas que sintetizam bem como seu repertório.
Para o encerramento, mais uma seleção de fãs que, colocados dentro de um cercadinho improvisado no próprio palco, expuseram a preocupação da Thirty Seconds To Mars em devolver ao público o afeto de uma vida – mesmo que isto lhe custe o desvio de olhares para a tela, a despeito do bom e velho tête-à-tête.
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