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Eurovision: artistas suecos pedem desclassificação de Israel por violações em Gaza

música
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma carta-protesto assinada por mais de mil artistas da Suécia que participam do concurso Eurovision pedem que Israel seja desclassificado. O festival de música, que ocorre em maio, no país europeu, é a maior competição não esportiva televisionada do planeta e revelou nomes como Céline Dion, ABBA e, mais recentemente, a banda Maneskin.

Divulgado pelo jornal Afonbladet, o documento afirma que “a incursão militar de Israel na Faixa de Gaza deveria ser motivo para desqualificar o país e impedir sua continuidade na disputa”, visto que o país poderia “prejudicar a credibilidade da União Europeia de Radiodifusão”. A entidade citada é a responsável pela realização do evento.

Em nota, a UER afirmou que a emissora pública de Israel, a KAN, cumpriu todas as regras pré-estabelecidas pela competição. “Compreendemos as preocupações e opiniões profundas em torno do atual conflito no Oriente Médio”, disse a UER, em comunicado.

“No entanto, estamos empenhados em garantir que o festival continue a ser um evento apolítico no qual competem emissoras e artistas, e não governos”.

Israel é uma das participantes mais longevas do Eurovision, já tendo ganhado quatro vezes, sendo a mais recente delas pela canção “Toy”, interpretada pela cantora Netta. A decisão de desclassificar um país do Eurovision não seria, exatamente, um caso isolado. Em 2022, por exemplo, a Rússia foi banida após ter invadido a Ucrânia, dando início a um outro conflito que se desdobra ainda hoje.

No mundo todo, crescem os protestos contra as ações do Estado de Israel, acusado de genocídio. Um levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e divulgado pela BBC, nesta quarta-feira (1º), estima que mais de 19 mil crianças tenham ficado órfãs ou sozinhas, sem qualquer adulto que possa cuidar delas, desde o início da guerra no território. O número total de mortos já passa de 27 mil.

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