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Filme sobre Bob Marley vem aí e relembramos o porquê do músico ser um ícone para o reggae, música e a cultura rasta
Bob Marley é uma das grandes figuras históricas da música, fazendo parte da cultura pop, de lutas sociais e movimentos que persistem até hoje. Pois saiba que a história do músico agora está prestes a ser eternizada nos cinemas! No dia 12 de fevereiro, estreia a cinebiografia “Bob Marley: One Love”, que vai mostrar as origens de Bob, como ele chegou na música, as grandes causas que ele se envolveu e a jornada até o falecimento com o brilhante Kingsley Ben-Adir no papel do artista.
Pensando nisso, resolvemos relembrar a trajetória marcante do músico como forma de aquecimento para o filme. Como Bob Marley marcou a indústria nos anos 70, talvez muitos não conhecem de forma completa os motivos do artista ser tão celebrado. Então, tá na hora de entender tudinho!
A Revolução Musical de Bob Marley
Bob Marley emergiu nos anos 60 e 70, uma época de mudanças sociais e políticas. Suas letras profundas e melodia cativante eram uma mistura única de reggae, ska e rocksteady. Marley não apenas entretinha, mas também educava. Muitas de suas músicas abordavam questões sociais, políticas e econômicas, chamando a atenção para a luta contra a opressão e a busca pela liberdade.
Entre os clássicos, que ficaram marcados por representarem movimentos sociais, temos “One Love”, que se tornou um hino da paz com uma mensagem universal de amor e harmonia que ressoa através da música, transcende fronteiras culturais. “No Woman, No Cry”, de 1974, é uma expressão de empatia e esperança em meio às dificuldades da vida e serve de consolo para muitos que enfrentam desafios. “Buffalo Soldier” aborda a história dos soldados afro-americanos que lutaram nas Guerras Indígenas nos Estados Unidos e “Get Up, Stand Up” é um chamado à ação e um hino de protesto. A música encoraja as pessoas a levantarem-se contra a opressão e a injustiça.
A Espiritualidade de Bob Marley e a religião Rastafári
A espiritualidade desempenhou um papel significativo na vida de Bob Marley. Ele era adepto da religião rastafári, uma fé que incorpora elementos do cristianismo e tem uma forte conexão com a cultura jamaicana. Marley usou sua música como uma expressão de sua espiritualidade, transmitindo mensagens de esperança, redenção e reflexão sobre a vida. Bob Marley não apenas praticava a fé rastafári, mas também se tornou um ícone para os seguidores dessa religião.
Além disso, o uso de maconha é um ritual sagrado na religião e Bob Marley era um defensor notório da legalização. Ele defendia que a cannabis tinha propriedades medicinais e espirituais e que sua criminalização era injusta.
Envolvimento em causas sociais
Bob Marley era um fervoroso defensor da descolonização e independência dos países africanos que ainda estavam sob o domínio colonial. Ele apoiou movimentos de libertação, incluindo o Movimento de Independência da Rodésia (atual Zimbábue) e a luta pela independência da Namíbia.
O músico também falava frequentemente sobre a importância da igualdade racial. Suas músicas, como “Buffalo Soldier” e “Get Up, Stand Up”, abordam temas relacionados à luta contra a discriminação racial e à busca por direitos civis.
Ou seja, Bob Marley fez história e estamos muito ansiosos para ver tudo isso nos cinemas! “Bob Marley: One Love” estreia no dia 12 de fevereiro!