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(Foto: Larissa Lopes/Divulgação)
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Teresa Cristina fará álbum de inéditas e show cantando Zeca Pagodinho em 2024

Teresa Cristina saúda o tempo quando olha em retrospecto e avalia a carreira que construiu nos últimos 25 anos, contados a partir de um show em um pequeno bar da Lapa, bairro-coração do Rio de Janeiro, ao lado do Grupo Semente. “Ali, me tornei uma sambista, uma intérprete de samba, uma compositora”, começa ela, em entrevista ao Papelpop.

“Gravei trabalhos dos quais me orgulho muito. Mudei a minha natureza no palco – eu era uma pessoa muito tímida. Hoje em dia, consigo me expressar melhor e me divertir mais. Acho que, entre os erros e acertos que cometi em 25 anos, o saldo é mais que positivo”, fala Teresa, sobre o saldo de sua carreira até aqui.

Nada mais justo, então, que celebrar o marco no Circo Voador, localizado na própria Lapa, no último sábado (11). “O Circo Voador é a minha segunda casa e o coração do Rio. Fui muito feliz ali. Na plateia assisti a shows inesquecíveis. E fiz shows inesquecíveis para a minha carreira”, relembra a artista.

(Foto: Larissa Lopes/Divulgação)

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Ela preparou uma setlist muito bem recheada para refletir sua trajetória musical de mais de duas décadas em cima do palco: faixas que tocou pela primeira vez com o Semente; sambas de terreiro e das escolas Portela, Mangueira e Império Serrano; clássicos de Geraldo Pereira; partido-alto; e mais.

Teresa não deixou faltar, também, o sambista Antônio Candeia Filho no repertório: “É claro que tem Candeia. E não é uma [música] só, não. Considero Candeia o meu padrinho musical, a minha inspiração para me integrar ao samba, conhecer o samba, chegar no samba. Candeia é um marco na minha vida”.

Foi em homenagem ao sambista que ela realizou o show que considera o início de sua carreira artística. A apresentação em questão aconteceu em 1997, com o Semente, ajudando no processo de revitalização boêmia e cultural da Lapa.

“Fico feliz de ter feito parte desse movimento. A Lapa é um bairro em que o samba mora. Aquelas ruas, aqueles sobrados, todos foram frequentados por pessoas que eu admiro muito e que fizeram a história da música brasileira”, conta.

Ela complementa: “A Lapa de Francisco Alves, de Noel Rosa, de Wilson Batista, de Nelson Cavaquinho, de Jacob do Bandolim, de Madame Satã, de Ismael Silva… então gosto muito de ter o meu nome associado à Lapa. Olha quanta gente linda”.

O espetáculo do sábado mostrou que, passados 25 anos, a Lapa também é de Teresa Cristina e do Grupo Semente. “Estou falando de 25 anos de carreira minha, mas esse show [também] é para celebrar os 25 anos de encontro com o Grupo Semente. É mais um lado meu”, ressalta a cantora.

(Foto: Larissa Lopes/Divulgação)

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A carioca não para por aí. Ela – que estreou os projetos “Teresinha”, com canções de Maria Bethânia, e “Pagode, Preta”, com sucessos do gênero homônimo, em 2023, além da comemoração dos 25 anos de estrada – já está traçando mais planos para o futuro.

“Preciso lançar meu álbum de músicas inéditas e quero fazer um show cantando as composições de Zeca Pagodinho. Esses, na minha cabeça, são os meus principais alvos para 2024”, adianta Teresa no bate-papo. Estamos prontíssimos!

(Foto: Larissa Lopes/Divulgação)

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