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Ludmilla é alvo de ataques racistas e diz que não há o que celebrar no Dia da Consciência Negra
A cantora Ludmilla publicou em seu perfil no X/Twitter um textão nesta segunda-feira (20) em que relata ter sido vítima, outra vez, de ataques racistas. Na data em que se celebra o Dia da Consciência Negra, um dos feriados mais importantes do Brasil, a popstar disse não ter motivos para comemorar.
“Na prática, veio à tona, nos últimos dias, um recorte do racismo que sofro em minha rotina, principalmente depois que me tornei artista. Um ódio gratuito jogado em mim por perfis racistas “vestidos” de fãs, que nem de longe lembram o público que gosta de música de verdade”, começou.
“Minha equipe jurídica já está em ação para identificar os possíveis responsáveis da enxurrada de ataques, assim como a equipe da plataforma que já foi acionada e já excluiu os posts denunciados. Não dá mais para eu ter que responder por algo que fizeram comigo. Quem tem que falar ou mostrar a cara é quem faz isso, assim, impunemente. Exausta é pouco, mas não vou recuar. Continuarei existindo e brilhando, doa a quem doer. E mais uma vez, deixo aqui registrado: não há o que celebrar no dia 20 de novembro. Vocês não vão me parar, seus filhos da puta”.
— LUDMILLA (@Ludmilla) November 20, 2023
No domingo, a frase LUDMILLA MERECE RESPEITO chegou aos assuntos mais comentados do X/Twitter após a artista expor prints de diversos ataques direcionados por supostos fãs da cantora mexicana Kenia Os. Uma vez feito o comunicado, o assunto repercutiu nas redes. Nomes como Preta Gil, Karol Conká, Pabllo Vittar, Maísa, Jade Picon, Negra Li e Vini Jr demonstraram apoio.
Em janeiro de 2023, o presidente Lula sancionou a lei 14.532/2023, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, com pena aumentada de um a três anos para dois a cinco anos de reclusão. O racismo passa a ser entendido contra um crime contra a coletividade, enquanto a injúria se restringe a um único indivíduo.