“Fantástico” estreia quadro em celebração ao mês da Consciência Negra

Falando de música e ancestralidade, o “Fantástico” (TV Globo) estreia, neste domingo, dia 5, o “Música Preta Brasileira”, liderado pela apresentadora Maju Coutinho e pelo rapper Rael. O material será exibido ao longo de novembro, em comemoração ao mês da Consciência Negra.

Em quatro episódios, o quadro contará com a participação de nomes importantes da história musical do país, como Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Alcione, Martinho da Vila, Xande de Pilares, Emicida, Criolo, Marcelo D2, Negra Li, Buchecha, Cidinho & Doca, Tati Quebra-Barraco.

A ideia é levar artistas que ajudaram a sedimentar o caminho na música baiana, no rap, samba e funk, artes nacionais da mais alta qualidade.

O primeiro capítulo foi gravado em Salvador, na Bahia, para falar sobre a música baiana e suas mais variadas derivações.

A música brasileira é preta! Você vai ouvir domingo, no #Fantástico.

Funk, samba, rap, música baiana! Qual o DNA da nossa música? Quais são os ritmos, raízes, referências, sonoridades que formam a nossa identidade? @majucoutinho e @raelpronto vão te mostrar na nova série do… pic.twitter.com/yIoOxZxzN8

— Fantástico (@showdavida) November 2, 2023

Em nota, Coutinho definiu o projeto como um sonho. “A valorização dessa ancestralidade e a celebração dessa negritude que é base da nossa música são a base deste projeto tão lindo. A música preta brasileira é a raiz do nosso som. Fazer parte de um projeto que conversa com vários bambas, feito por uma equipe majoritariamente preta, é um sonho que estou realizando”, disse.

Ao lado de Maju no comando do quadro, Rael, um dos idealizadores do projeto e também um desses “filhos” da Música Preta Brasileira, também comentou sobre a iniciativa.

“É um prazer falar de música preta brasileira. O mais importante de um quadro como este é a representatividade, o protagonismo negro. Pela primeira vez na história da televisão brasileira teremos um programa voltado para esta pauta. Este material vai além de uma série. Estamos falando de um documento histórico, pela perspectiva de artistas tão históricos quanto. É algo maravilhoso, que vai servir para as novas gerações”, definiu.