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Barbra Streisand diz que sofreu sabotagem nos bastidores de “Uma Garota Genial”
Eita!
Em conversa com a BBC, a cantora e atriz Barbra Streisand falou sobre seu novo livro de memórias. Intitulado “My Name is Barbra: the exhilarating and startlingly honest autobiography of the living legend” (‘A autobiografia eletrizante e surpreendentemente honesta da lenda viva’, em tradução direta), a obra chega às livrarias norte-americanas em 7 de novembro, exatos 25 anos após o início dos trabalhos de escrita.
À publicação britânica, Streisand adiantou um trecho do que conta e disse ter sido vítima de sabotagem nos bastidores da peça “Uma Garota Genial”. A princípio um sucesso da Broadway, ela foi levada aos cinemas em 1969, rendendo-lhe o primeiro Oscar da carreira.
A musa acusou o ator Sidney Chaplin, seu par em cena, de atrapalhar a dinâmica de trabalho após ter recusado uma proposta para sair com ele.
“Quando eu disse: ‘Não quero me envolver com você’, ele se voltou contra mim de uma forma muito cruel”, contou. “Ele começou a murmurar baixinho enquanto eu falava no palco. Palavras terríveis… E ele não olhava mais nos meus olhos… Isso me surpreendeu e me desorientou. Às vezes, eu pensava, ‘Que diabos é a próxima palavra?’ Eu me sentia tão confusa.”
A experiência, ainda conforme a publicação, contribuiu para que Streisand ficasse 27 anos fora dos palcos – e nem assim isso a blindou de ser vítima do machismo.
A BBC relembra quando o diretor Walter Matthau a humilhou no set de “Hello, Dolly”, dizendo aos gritos: “Tenho mais talento nos meus peidos do que você tem em todo o seu corpo”. Outro caso foi o do diretor vencedor do Oscar, Frank Pierson, que a criticou por sua versão de “Nasce Uma Estrela”. Após ter dirigido a artista no longa, afirmou que ela agia como “uma maníaca por controle, que constantemente exigia mais closes”.
Por enquanto, o livro ainda não tem data para sair no Brasil.