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Pepita desabafa sobre artistas omissos quanto à proibição do casamento homoafetivo

HABLOU! A cantora Pepita, um dos mais influentes nomes da causa LGBTQIAPN+ no Brasil, fez um desabafo nesta quarta-feira (11) em que tentou abrir os olhos da comunidade em relação à reciprocidade existente na relação com aliados.

“E aí, cadê as “DIVAS” de vocês? Cadê as pessoas que vocês consomem, ficam horas em fila pra assistir um show se posicionando?”, escreveu. “Cadê as pessoas CIS que sobem no trio da parada em Junho, ganham rios de dinheiro da prefeitura e de marcas se posicionando? ACORDA, COMUNIDADE”.

Ela prosseguiu dizendo, sem citar nomes, que artistas cis se promovem em cima de pessoas queer, mas que se recusam a lutar pelos mesmos ideais. “Contratantes de paradas que deixam de contratar um artista da comunidade pra dar palco pra essas pessoas… Essa é a hora de saber quem é quem. Acordem”.

Nesta terça-feira (11), por 12 votos a 5, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que, em um retrocesso, proíbe o casamento homoafetivo e a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Ele também cria uma outra modalidade de união civil.

O texto, que tem causado controvérsia, segue agora para as comissões de Direitos Humanos e Constituição e Justiça da Câmara.

Desde 2011, o Superior Tribunal Federal (STF) considera equiparável as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis firmadas entre homens e mulheres. Dois anos mais tarde, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou uma resolução para obrigar a realização de casamentos homoafetivos em cartórios nacionais.

A justificativa do projeto, além de trazer termos homofóbicos, desqualifica os relacionamentos homoafetivos contrariando a lei.

“Não importa o quanto dois homossexuais compartilhem uma cama e propriedades ou ganhos, o relacionamento deles não se parece em nada com um casamento em sua essência, pois falta a complementaridade corporal dos sexos – e o seu reflexo psicológico – e a consequente abertura à vida e, portanto, falta o específico da eficácia social do casamento como origem da família”, pontua um dos trechos.

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