Se você estava online nas últimas 24 horas, soube da acusação de plágio envolvendo Juliette e Duda Beat. Fióti apontou que “Magia Amarela”, parceria inédita das duas cantoras para uma campanha da marca Bauducco, “roubou conceitualmente” um aclamado e premiado projeto de Emicida, “AmarElo”.
O caso terminou com o cancelamento da ação publicitária na tarde da última quarta-feira (18), mas abriu as portas para que os internautas “investigassem” os demais trabalhos musicais de Juliette e indicassem mais supostos plágios.
A artista e campeã do BBB 21 rebateu as acusações nesta quinta (19), nos stories de seu Instagram. Ela lembrou que “plágio e imputação de crime são crimes” e pediu que o público “não acredite em tudo que vê na internet”:
“Começou o tribunal da internet, que acontece sete dias por semana, 24 horas por dia, com alguns juízes que se autointitulam juízes, determinam quem é artista e quem não é, o que é arte e o que não é, quem é bom e quem não é, escolhem a cabeça da vez e fazem acusações. Desta vez, acusaram que meus trabalhos tinham plágio. Já que vocês sabem de tudo, eu espero que entendam as características de um plágio e que isso é crime e que imputação de um crime também é crime. Agora eu quero falar para vocês que não têm nada a ver com essa loucura, que estão só assistindo: não acreditem no que vocês veem na internet. São tantos interesses por trás de tudo, há tanta manipulação… vocês não têm noção. Uma coisa sendo repetida várias vezes para que você coloque isso na sua cabeça. Não acreditem”
A “rainha dos cactos” afirmou que “há uma diferença entre referências, inspirações que estão aí para todo mundo e que são de domínio público, e plágio” e mostrou as influências por trás de alguns de seus projetos que foram acusados.
Isso incluiu a capa de “Eu Não Sou de Falar de Amor”, single com João Gomes; “Sei Lá”, “Doce” e “Benzin”, faixas do EP de estreia “Juliette” (2021); a capa de “Ciclone” (2023), primeiro álbum de estúdio; e o videoclipe de “Diferença Mara”.
O registro audiovisual de “Quase Não Namoro”, com Marina Sena, também estava no bolo. Juliette explicou que fez “uma clara e explícita referência e homenagem ao filme ‘Ghost’” e “outra clara referência a uma época, um recorte da história da humanidade, como tantos já fizeram, inclusive Madonna”.
Ela citou a ideia de referenciar as sete artes em “Ciclone” e, por fim, criticou a forma com que “uma mentira contada várias vezes vai se tornando verdade”, pedindo para as pessoas “pararem de descredibilizar o trabalho do outro”:
“Eu sei que é muita coisa, que cada ponto puxa outro, mas eu acho importante falar sobre isso com vocês e para vocês porque uma mentira contada várias vezes vai se tornando verdade. Eu não quero isso, nem vocês. Só para concluir, esse trabalho novo, ‘Ciclone’, foi pensado para fazer referência às sete artes. Aí tem literatura, teatro, esculturas… enfim. Em ‘Sai da Frente’, por exemplo, eu cito Shakespeare e as obras que eu estudei a minha vida inteira. É todo nesse intuito, mas as pessoas tentam distorcer tudo, tentam descredibilizar o trabalho do outro com propósitos… sei lá quais. Pessoas, poucas pessoas, pequenas pessoas, em todos os sentidos, parem de tentar descredibilizar o trabalho do outro. Por favor, parem! Vocês não vão ficar maiores nem melhores com isso. Pelo contrário”
Vale lembrar que, no citado caso de “Magia Amarela”, as equipes de Juliette e Duda Beat afirmaram que as artistas foram “contratadas como intérpretes” e que “os processos de liberações autorais eram de responsabilidade do contratante”.
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