“Esse é o show mais importante da minha vida. Nunca me senti tão emotiva. Ela que me tirou do interior e trouxe para cá. Foi a voz dela que me guiou quando precisei sair de lá”, disse Marina Sena depois de entoar o hit “Divino, maravilhoso”, de Gal Costa.
A cantora passeou pelos grandes sucessos e pelas personalidades da musa da tropicália, morta em novembro de 2022, em show especial no palco The One, no festival The Town.
De fatal à profana, passando pela divindade e Gabriela, a voz de “Vício Inerente” chorou e fez jus ao legado da maior cantora do Brasil ao cantar faixas deste século e desafiar a guitarra ao vivo.
Com três minutos de atraso, Marina Sena surgiu no palco The One para abrir o portal do pop que se formará neste domingo (10), último dia de evento. Inclusive, o palco ganhou uma estrutura branca com vários níveis de degraus para Marina quase que levitar enquanto empresta os vocais para a artista.
Com um top marrom, saia de franjas e descalça, a mineira dá início com a homenagem com uma das mais novas de Gal, “Quando você olha para ela”, de “Estratosférico”, de 2015.
“Que delícia cantar um repertório que ensaiei a vida toda. Canto Gal desde que comecei cantar. Vamos mandar muita vibração pra ela sentir. Que alegria”, disse Marina, ao fim da canção, mostrando ser fã da lendária estrela da tropicália.
Em “Mamãe, coragem”, Marina fez do palco uma pista de corrida, correndo de um lado pro outro, antes de contar que a faixa fez parte do início de sua carreira, quando saiu de Taiobeiras rumo ao seu grande sonho do estrelato.
“Dê um Rolê” trouxe uma pegada de rock ao show. Antes de “Nada Mais (Lately), do disco “Profana” (1984), Marina disse que precisava respirar para cantar “a melhor cantora do mundo” e revelou que essa era a faixa que estava mais preocupada para acertar todas as notas. Aqui, acompanhada de fotos de Gal no telão, a mineira mostra que o respiro valeu a pena pelo excelente desempenho e não doeu nada vê-la cantar que “amanhã será jamais”.
“Flor de Maracujá” foi antes de grandes sucessos enfileirados: “Vapor Barato”, de um dos maiores álbuns da música brasileira “Fa-Tal – Gal a Todo Vapor”, “Baby” e “Força Estranha”, que atravessa gerações e foi possível o som uníssono da plateia acompanhando a cantora. Com a ajuda de um microfone, um pedestal e uma flor decorativa, Marina fez um dos momentos mais emocionantes e arrebatadores da apresentação.
Marina brincou ao dizer que acredita que ela e Gal tem, sim, uma conexão de outras vidas por terem nascido no mesmo dia e até relembrou o dia que a conheceu e compartilhou do pensamento. “É, né, vai saber”, disse a grande cantora, na ocasião.
Cazuza se fez presente em “Brasil”, no qual o público, cantou e pulou junto à Sena. A música é composição do cantor mas foi regravada na inconfundível voz de Gal.
“Como 2 a 2” e a melódica “Lágrimas Negras” seguiram o show e lágrimas dividiram o protagonista com a cantora, visivelmente emocionada.
Livre, leve e totalmente solta, pulando de um lado para outro, Marina entoou “Divino, maravilhoso” e “Meu Nome É Gal” em que se aventurou nos agudos de Gal Costa e desafiou a guitarra ao vivo em um dos momentos que já entraram para a história do festival.
Mais uma vez, Zé Ricardo, curador do palco que fica ao lado da roda gigante enorme, mostra-se atento, atual e corajoso ao unir gerações musicais distintas, como Marina e Gal, ao promover encontros que emocionam e dão protagonismo ao que mais importa: a música.
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