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X? Elon Musk anuncia mudança de logo do Twitter e exclusão do ícone do passarinho
É a Kylie Minogue? É a Madame X? O mapa do tesouro?
Nada disso. O empresário Elon Musk, detentor majoritário de ações do Twitter, resolveu cumprir uma promessa e substituir a logotipo da rede social, o tradicional pássaro azul. “Em breve, daremos adeus à marca Twitter e, gradualmente, a todos os pássaros”, escreveu em seu perfil, pouco antes de projetar um X na lateral da sede da empresa, em San Francisco (EUA).
Our headquarters tonight pic.twitter.com/GO6yY8R7fO
— Elon Musk (@elonmusk) July 24, 2023
Em uma publicação feita na manhã desta segunda-feira (24), a CEO do Twitter, Linda Yaccarino, afirmou que a novo logo da rede social será esse mesmo X branco sobre um fundo preto. A forma de se referir aos “tuítes” também vai passar por alterações, já que o plano agora é referir-se às postagens como “Xs”.
De acordo com a BBC, Musk quer criar “um superaplicativo chamado ‘X’, um novo tipo de plataforma de rede social que ele vem falando há meses”. “O Twitter causou uma grande impressão e mudou a forma como nos comunicamos”, afirmou Yaccarino. “Agora, o X vai mais longe, transformando a praça da cidade global.”
It’s an exceptionally rare thing – in life or in business – that you get a second chance to make another big impression. Twitter made one massive impression and changed the way we communicate. Now, X will go further, transforming the global town square.
— Linda Yaccarino (@lindayaX) July 23, 2023
Criado em 2006, o pássaro azul do Twitter se chama Larry e é uma homenagem feita pelo co-fundador da rede social, Biz Stone, ao astro do basquete Larry Bird. Conta pra gente, por aí já atualizou?
Meses antes, em abril, Elon Musk já tinha tentado fazer uma substituição no principal ícone visual da plataforma, substintuindo-o por uma foto de um cachorro da raça Shiba Inu, da Dogecoin. A mudança fez com que o valor de mercado da criptomoeda aumentasse. A ação lhe rendeu acusações de insider trading por grupos de investidores.
As novas dinâmicas da rede social também têm irritado usuários. Em junho, Musk chegou a limitar a quantidade de publicações feitas e lidas por dia para perfis não verificados. Isso contribuiu para que as plataformas Threads, de propriedade da Meta, e Bluesky ganhassem novos adeptos.
Atualmente, o Twitter opera com cerca de metade de sua força de trabalho após sucessivas demissões.