APRENDAM A LER!
Em entrevista ao podcast High Low with EmRata, o cantor e compositor Troye Sivan falou sobre críticas, romances e ainda resgatou uma polêmica de 2018 envolvendo preferências sexuais. O próprio Papelpop comentou aqui, à ocasião da estreia, o fato de que ele decidiu falar na letra de “Bloom”, faixa título do disco lançado naquele ano, sobre dar o c* .
Imediatamente, a internet presumiu que ele fosse passivo. Mas, contudo, todavia, não é bem assim, conforme explicou à apresentadora. “Compus esta única faixa que fala sobre ser passivo, e a letra é clara ao dizer ‘Eu pisco só pra você’. As pessoas pegaram isso e seguiram à toda. Penso na percepção que os gays têm, que sou algum passivo radical ou coisa do tipo. O que não é o caso. Eu só queria falar sobre isso ali”.
Atualmente, o divo trabalha na divulgação de “RUSH”, single que abre os trabalhos de seu novo disco previsto para setembro. Ouça a conversa completa aqui!
O assunto meio que já foi um tabu e rendeu bastante em 2019, quando a pauta ainda estava quente. Em agosto daquele ano, o cantor acusou um repórter da OUT Magazine de ter tido uma postura anti-profissional consigo durante uma entrevista. Na ocasião, Troye foi questionado entre outras coisas “se era ativo ou passivo” e se daria um “passe livre” para seu namorado com Shawn Mendes.
O assunto repercutiu e o veículo resolveu publicar uma nota em que não apenas defendeu seu profissional, como também acusou o artista de ter sido hipócrita em sua fala. Nas palavras usadas na nota, o artista teria “escrito um álbum inteiro sobre ser passivo”, usando sua sexualidade como tema de entrevistas e músicas, mas agora se mostrando incomodado com questões relacionadas à pauta.
Não ficou por isso. Em resposta, o muso voltou ao Twitter e disse que está extremamente desapontado com a postura da revista, justamente pelo fato de se tratar de uma publicação voltada para o público LGBTQ+. Ele também criticou o fato de que “Bloom” seria um disco sobre sexo anal, quando na verdade se trata de um álbum sobre amor.
“Sugerir que fiz um álbum inteiro sobre ser passivo é sexualizar a mim e o meu trabalho. É redutivo”, escreveu. “Duvido mesmo que alguém faça um questionamento explícito sobre quem faz o que a qualquer um dos meus colegas heterossexuais. Não importe o conteúdo de suas músicas. Não acho que artistas devam esperar ser questionados sobre isso quando aparecem pra trabalhar pela manhã”.
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