Quando veio ao Brasil pela primeira vez, em 2017, a banda australiana 5 Seconds of Summer assumiu uma posição de destaque no Rock In Rio.
Eles foram os penúltimos a subir ao Palco Mundo do festival carioca naquela fatídica noite de 15 de setembro, marcada pelo traumático cancelamento do show de Lady Gaga, ocorrido horas antes.
Para uma banda iniciante, que tinha só três anos de estrada e dividia holofotes com os veteranos Pet Shop Boys e Maroon 5, a oportunidade foi bem aproveitada e serviu como um salto.
Passados seis anos e com três discos a mais no repertório, eles voltam ao país com mais maturidade e com um outro tipo de apreço pela música ao vivo.
Depois de tocar no Rio de Janeiro no fim de semana, o quarteto australiano formado por Luke Hemmings (vocais), Calum Hood (baixo), Ashton Irwin (bateria) e Michael Clifford (violão) se apresenta nesta terça-feira (25), em São Paulo, no Espaço Unimed.
Em bate-papo com o Papelpop, é Clifford quem atende o telefone e, entusiasmado, relembra a turnê daquele ano para, em seguida, fazer um balanço do que os últimos anos significaram. O palco, em suas palavras, tornou-se um lugar mais confortável.
“Nós somos tão diferentes, agora, como pessoas e como banda, se compararmos com o que fomos quando estivemos aí pela primeira vez”, explica.
“Embarcamos em jornadas muito loucas, que nos levaram a lugares inimagináveis. Muitas pessoas encheram o nosso saco, outras nos deram um enorme suporte. Me parece que o que permanece desse então é o fato de que continuamos nos divertindo no palco, sobretudo agora. Esta nova turnê traz muito disso”, acrescenta.
Além do Brasil, a 5 Seconds of Summer passa, ainda, por Santiago, no Chile, e Bogotá, na Colômbia. Diante de plateias apaixonadas, Clifford afirma que não chegou a ser alvo de loucuras por aqui, ainda que a experiência de estar em cena seja algo marcante.
“Uma coisa inesquecível para mim é a forma calorosa com que somos recebidos quando vamos ao Brasil. É sempre assustador quando você vai a qualquer lugar do mundo pela primeira vez, você não faz ideia do que vai esperar de uma plateia ou mesmo a forma com que vão te abraçar. Mas aí sempre foi, tipo, fantástico”, diz o músico.
“Todas as vezes em que saíamos tinha uma galera tão apaixonada esperando. Olho para as setlists que fizemos desde então e consigo visualizar o Brasil a partir de certas músicas, porque algumas delas só são cantadas em coro por plateias especiais, formadas por quem é realmente fã. E, definitivamente, este é o caso de vocês”, completa.
Em um momento emocionante para a música, em que a indústria de shows se reaquece, restam poucos espaços na agenda da 5 Seconds of Summer — o que não dá a eles a possibilidade constante de estarem do outro lado da grade e se assumirem como fãs.
“Estamos tão ocupados. É difícil sair para ver shows de outros artistas, mas sempre que podemos fazemos questão e tentamos estar em contato com aqueles que mais gostamos. Se posso confessar, eu também estou implorando por ingressos para ver a Taylor Swift”, diz Clifford, brincando.
Ele ri ao saber da dificuldade para comprar entradas da “The Eras Tour” no Brasil e que as seis datas da cantora, que se apresenta em estádios do Rio de Janeiro e de São Paulo, em novembro, se esgotaram em poucas horas.
Atualmente, a banda divulga o álbum mais recente, “The Feeling of Falling Upwards”, gravado ao vivo no Royal Albert Hall.
Inaugurada no fim do século 19 pela rainha Victoria, em memória do seu falecido consorte, Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, a casa britânica de espetáculos carrega em si um peso histórico secular, tendo celebrado a música em suas mais diversas manifestações.
Ao longo dos últimos anos, foi palco tanto de peças clássicas de ópera quanto de shows contemporâneos. Nomes do showbiz como Adele, Amy Winehouse e PJ Harvey, muito populares no Reino Unido, são alguns dos que passaram por lá em temporadas esgotadas.
Para a 5SOS, a experiência de tocar em uma casa tão icônica para o mundo da música foi desafio e tanto.
“Ensaiamos por meses, mas só tínhamos a oportunidade de fazer uma gravação. Tínhamos 30 pessoas em cima do palco. Foi a primeira vez que tocamos com tanta gente. Foi estressante, precisávamos acertar o lugar de cada detalhe para fazer com que as coisas saíssem perfeitas”, explica Clifford.
Perfeccionista, o músico reconhece que a insegurança só passou no momento de assistir ao resultado final. “Foi recompensador ver como conseguimos executar aquela loucura. Ali senti que valeu a pena, me parece que fizemos justiça a tudo o que sonhamos. Cumprimos com a proposta de entregar um show intenso e diferente de tudo o que tínhamos feito”, analisa.
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5 Seconds of Summer em São Paulo
Apresentação: 25/07/2023 às 21:30 horário de Brasília.
Abertura dos portões: 19h30
Local: Espaço Unimed
Endereço: Rua Tagipuru, 795 Barra Funda, São Paulo – SP
Classificação: 16 anos.
Bilheteria Oficial
Espaço Unimed – sem taxa de serviço:
Rua Tagipuru, 795 Barra Funda São Paulo – SP
Segunda a Sexta das 10:00 às 18:00 e Sábado das 10 às 14:00
Em dias de shows não há atendimento. Confira a programação do local.
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