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Morre aos 96 anos Tony Bennett, lenda do jazz
Uma notícia triste para começar o dia. A família do cantor Tony Bennett anunciou via comunicado seu falecimento nesta sexta-feira (21). Ele tinha 96 anos e morava em Nova York. Em 2016, Bennett foi diagnosticado com Mal de Alzheimer, mas mesmo assim continuou trabalhando, fazendo shows e gravado discos.
Seu trabalho mais recente é “Love For Sale”, uma parceria com a também cantora e amiga Lady Gaga. Os dois já tinham um outro LP, intitulado “Cheek To Cheek”. Ambos os trabalhos foram indicados ao Grammy.
Foi ao lado da diva, inclusive, que fez sua última aparição pública durante um show no Radio City Music Hall, em agosto de 2021. Ativo em estúdio desde o ano de 1949, Bennett viu sua carreira ganhar novo fôlego nos anos 1990, período em que se consagrou, inclusive, com a gravação de um especial da série “MTV Unplugged”. O projeto deu a ele o troféu de Álbum do Ano no Grammy de 1995.
Outros 17 viriam nas sete décadas em que esteve ativo, incluindo um gramofone honorário por suas contribuições à música, além de dois Emmy Awards. Gaga foi apenas um nome entre os muitos duetos emblemáticos que marcaram sua trajetória. Cabe lembrar ainda “Body and Soul” com a saudosa Amy Winehouse, e “The Way You Look Tonight”, com Thalia.
Nascido no bairro de Astoria, em Nova York, o cantor (que na verdade se chamava Anthony Dominick Benedetto) podia dizer com propriedade “I’m Italian”, já que era filho de imigrantes do país europeu. Descrito por Frank Sinatra como “o maior cantor popular do mundo”, Bennett se destacou ainda na década de 1950 por seu “entusiasmo, imenso calor, clareza vocal e abertura emocional”, conforme lembra a revista Variety.
Influenciado por Judy Garland, Billie Holiday, Al Jolson, Bing Crosby e o próprio Sinatra, chegou a servir na Segunga Guerr Mundial, na infantaria de combate e libertação de campos de concentração alemães, e a cantar na Banda das Forças Armadas, tudo isso antes de ganhar fama.
O astro deixa a esposa, Susan Benedetto, quatro filhos e nove netos.