Sophie Charlotte encarna Gal Costa em primeiríssimo trailer de cinebiografia da cantora

UAU!

A Paris Entretenimento liberou nesta quinta-feira (29) o primeiro trailer de “Meu Nome é Gal“, cinebiografia de Gal Costa estrelada por Sophie Charlotte. Nas primeiras cenas, é possível ver como se dá a relação da jovem Maria da Graça Costa Penna Burgos com a família e figuras ilustres, entre as quais o empresário Guilherme Araujo (que escolhe seu nome artístico) e os parceiros Caetano Veloso e Gilberto Gil.

De uma jovem moça que cantava no interior da Bahia, ela vai pouco a pouco se tornando uma artista com potência para mudar o seu entorno, levando ao delírio legiões de fãs e despertando no regime militar vigente a ira conservadora. Assista!

A estreia nos cinemas acontece dia 19 de outubro, com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi. Como foi possível perceber também, as canções que compõem a trilha devem fazer um recorrido por momentos icônicos como o show “Fa-Tal”, que percorreu o Sudeste e o Nordeste do Brasil em 1971.

Confira a sinopse oficial:

“‘Meu Nome é Gal‘ acompanha de perto e de dentro o breve e efervescente momento da Tropicália, o principal movimento da contracultura no Brasil, responsável pela maior mudança musical e comportamental que o país já viveu. Gal Costa foi a principal voz feminina do Tropicalismo mas, para isso, precisou se libertar das amarras de uma timidez que quase a impediu de seguir sua vocação inequívoca. Com sua presença, sua atitude, seu corpo e sua voz, Gal Costa transformou a música brasileira e também toda uma geração, principalmente de mulheres. O filme mostra como ela e seus companheiros Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Jards Macalé, Tom Zé e Wally Salomão, ainda muito jovens, enfrentaram a dificuldade de serem tão vanguardistas em meio ao conservadorismo e à violência impostos pela ditadura militar no Brasil.”

Gal Costa, celebrada mundialmente como uma das maiores lendas da MPB, faleceu em outubro de 2022, aos 77 anos. Com mais de 57 anos de carreira e inúmeros hits, ela ostentava para além da voz inconfundível um Latin Grammy à Excelência Musical, recebido pelo conjunto de sua obra.

Entre suas obras mais icônicas estão os discos “Gal Costa” (1969) “Fa-Tal” (1971), “Legal” (1972), “Profana” (1984) “O Sorriso do Gato de Alice” (1994) e “Recanto” (2011).

Tretas

Recentemente, polêmicas envolvendo sua ex-companheira, a empresária Wilma Petrillo, ganharam os jornais. A artista plástica Daniela Cutait disse em suas redes sociais que vem experimentando uma “situação muito desconfortável” já que vendeu sua casa para Gal, em abril de 2021, mas que após a morte da artista contas do imóvel deixaram de ser pagas.

“Faça o favor de mudar a titularidade da sua conta de gás e cumprir com as suas dívidas”, escreveu, expondo Petrillo. Ela revelou ainda à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que não consegue mais fazer contato com a nova proprietária. “Ela já desligou o telefone na minha cara, já me bloqueou e já me xingou”, disse. “Uma conta de gás não custa mais do que R$ 20. Ela tem.”

Por conta dos atrasos no pagamento na conta de luz, o nome de Cutait também chegou a ir para o cadastro de devedores do Serasa. Ela precisou arcar com uma conta de R$ 3 mil. “Eu tive que mandar desligar a luz da Gal Costa [a cantora estava viva na época]. Olha que coisa horrível.” Por ter a escritura homologada, ela conseguiu mudar a titularidade da conta.

O imóvel possui 500 metros quadrados e está localizado no Jardim Europa, uma das regiões mais nobres da capital paulista. Atualmente, o valor do metro quadrado no bairro gira em torno de R$ 16 mil.

Wilma, que também tem uma relação difícil com os fãs da popstar, acabou envolvida em outros imbróglios. Um deles diz respeito ao fato de não ter respeitado a decisão de Gal de ser enterrada no Cemitério São João Batista, no Rio, ao lado de sua mãe. O corpo da cantora está, atualmente, no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, em São Paulo.