Você sabia que existe um túnel embaixo do Vale do Anhangabaú? Pois é! Quem inaugurou a obra na noite deste sábado (3) foi a cantora Lana Del Rey. A estrela norte-americana fez uma pausa nos rolês pelo Brasil para ser a grande atração do primeiro dia da segunda edição do MITA Festival.
Com quarenta e dois minutos de atraso e a frase “Deus Te Abençoe Brasil” no telão, Lana entrou com um look all black sob fortes gritos do público, ao lado de três backing vocals para a dupla emotiva “A&W” e “Young and Beatiful”.
Após a segunda faixa, os fãs seguiram acompanhado com o pianista de Lana, que fez um número solo enquanto a artista trocava de figurino no palco, dentro do provador improvisado que suas dançarinas trouxeram à público.
O show seguiu com “Bartender”, o primeiro momento intimista e hipnotizante da cantora sentada, entregando vocais ao público embalado por um instrumental carregado de notas ao piano.
“Estou muito animada de estar aqui com vocês, pessoal”, falou Lana, em inglês, antes de seguir com “Flipside”, faixa esta com batidas na bateria fortes e potentes adicionadas lado a lado aos vocais.
De pé, ao lado de um pedestal, “Cherry” foi o primeiro momento do show em que Lana seguiu cantando enquanto se arriscava com movimentos de dança que igualmente encantavam todo o público.
Já “Pretty When You Cry” foi regida por uma teatralidade em que Lana se aventurou junto à suas dançarinas, cantando deitada no palco. A tríade “Ride”, “Born To Die” e “Blue Jeans” fez todo mundo lembrar que “Paradise”, de 2012, é um dos melhores discos da cantora. É impressionante como o público responde forte e bem neste momento do show, entoando grandes hits da cantora.
“Ultraviolence” simbolizou um arrebatamento coletivo, independente do local em que se estava no show. É uma canção forte que ganha muita força, corpo, volume e potência ao crescer na versão ao vivo. Lana sente e sabe que a gente sente com ela aqui.
Na sequência, seu conhecido momento de descer as escadinhas do palco e caminhar pelo pit do palco para beijar e ser uma big querida com os fãs que se esmagam na grade.
A musa retornou ao palco com uma coroa de flores amarelas que pegou da cabeça de um dos fãs que abençoou minutos antes e, sem seu vape azul celeste, preso nas costas, cantou e arriscou passinhos ensaiados na sexy “White Mustang”, ao som de gritos de “Gostosa”. Não mentiram!
“Candy Necklace” ganhou uma versão com Lana sentada de joelhos, em cima do piano, posto no meio do palco, seguida de “Venice Bitch”. Músicas tímidas que compõem muito bem o show.
O ato final da terceira passagem de Lana pelo Brasil é aberto acertadamente com o hino “Summertime Sadness”, amplamente conhecido por qualquer pessoa, principalmente, pelos remixes que ganhou ao longo dos anos. O público vibra e canta com a artista!
Uma catarse coletiva foi o momento em que ela – ou melhor, o público! – cantou “Get Free”, faixa de 2018 em que a artista foi acusada de plagiar a banda Radiohead. Ela empunhou o microfone ao povo e foi feita o grande ditado: “a voz do povo é a voz de Deus”. Lágrimas e sorrisos se abriram na plateia com o pedido dos fãs brasileiros, atendidos pela estrela.
A faixa título do projeto mais recente de Lana, “Did you know that there’s a tunnel under Ocean Blvd”, deveria ter sido a penúltima música da cantora, mas não foi. A voz ouviu os pedidos do público e saiu do setlist para cantar “Cinnamon Girl”, antes de fechar o show com o grande hit “Video Games”.
Esta foi a terceira passagem da norte-americana pelo Brasil. Lana já tinha vindo para cá em 2018, para o Lollapalooza, e numa grande estreia em 2013, no Planeta Terra.
Aqui, a medalha de bronze poderia ter sido facilmente substituída por uma de ouro bem pesada. É como se Lana tivesse esquecido que fez sua reestreia aos palcos, após 4 anos, há uma semana apenas, no Rio de Janeiro. A resposta de quem a via no Vale do Anhangabaú e a consciência de seu talento e obra a levaram a entregar uma apresentação forte, hipnotizante e de qualidade para o público brasileiro.
Lana Del Rey terminou seu show no MITA Festival com “Video Games”. De longe, este foi seu show mais bonito, elegante e completo entre todas as vezes em que passou por aqui. Foi a certeza de que a nova era veio com tudo.
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